A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou nesta quarta-feira (19) que a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, vai se reunir com Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais. O encontro está marcado para esta quinta-feira (20), no Palácio do Planalto.
De acordo com a embaixada, a enviada de Joe Biden e Amorim discutirão, entre outros temas, a cooperação entre os países no Conselho de Segurança das Nações Unidas e no G20 – que reúne as principais economias do mundo.
O Brasil assumirá a presidência do Conselho da ONU em outubro deste ano e o comando do G20, em dezembro.
Desde que assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro deste ano, o presidente Lula tem defendido que os organismos multilaterais, entre os quais o Conselho de Segurança da ONU e o que ele tem chamado de “G20 da paz”, busquem medidas para tentar pôr fim à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os Estados Unidos têm feito frequentes anúncios de apoio militar à Ucrânia, com envio de recursos e munições, por exemplo.
O Brasil, por sua vez, tem defendido que alguns países formem um grupo para tentar negociar com a Rússia e com a Ucrânia o fim da guerra.
Esse “clube da paz” defendido por Lula poderia ter, por exemplo, segundo o presidente, países como Índia, Indonésia e Vietnã.
Declarações de Lula sobre a guerra, no entanto, têm gerado críticas em parte da comunidade internacional.
Embora sempre diga condenar a guerra, Lula gerou polêmica ao dizer, por exemplo, que a Ucrânia também tem responsabilidade pelo conflito.
Além disso, Lula foi criticado pelo governo Biden ao dizer que Estados Unidos e União Europeia contribuem para que a guerra prossiga.
O Brasil assumirá a presidência do G20 em dezembro deste ano. O grupo reúne representantes das maiores economias do mundo. O Brasil ficará à frente do G20 até novembro de 2024.
A expectativa é que Lula paute no grupo discussões sobre desigualdade e sustentabilidade. Em recentes declarações, o presidente tem cobrado mudanças na atuação do G20, afirmando que o grupo precisa, por exemplo, incluir a União Africana e passar a discutir temas como inflação e taxa de juros.
Lula também tem cobrado ação do G20 em relação à violência nas redes sociais, defendendo que o grupo adote medidas para que as plataformas não sejam utilizadas para disseminação de “fake news”, discurso de ódio ou práticas terroristas.
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Por: G1
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