O desfile foi transmitido ao vivo pelo g1 Santos e pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo. As escolas do Grupo de Acesso, Imperatriz Alvinegra, Império da Vila e Dragões do Castelo abriram os desfiles por volta das 20h.
Em seguida, às 23h, as agremiações do Grupo Especial, Independência, Unidos dos Morros, Mocidade Amazonense, Sangue Jovem e Brasil estrelaram um espetáculo à céu aberto.
O evento é organizado pela Liga Independente Cultural das Escolas de Samba de Santos (Licess) com apoio da Secretaria de Cultura (Secult).
A apuração dos desfiles das escolas de samba do Santos Carnaval 2024 ocorre na próxima semana. A contagem dos votos poderá ser acompanhada apenas por representantes das agremiações e imprensa, ao meio-dia, no Teatro Municipal Braz Cubas.
A Independência abriu os desfiles do último dia na Passarela do Samba. — Foto: Alexsander Ferraz / A Tribuna
Independência abre o desfile
A agremiação Independência foi a primeira do Grupo Especial a atravessar a Passarela do samba. A escola contou com cerca de 1.500 componentes divididos em 14 alas.
O samba-enredo ‘Festança no Mangangá – Em uma noite de folia, é o forró que contagia!’ apresentou as riquezas das manifestações culturais nordestinas.
Inspirada na canção ‘Feira de Mangaio’ do multi-instrumentista Sivuca e da cantora Glorinha Gadelha – e eternizada na voz da cantora Clara Nunes – a letra do samba foi composta por Hermes Sobral, Osvaldo da Areia, Edson Daffé, Pablo Gonzaga, Toninho 44, Sandro Simões, Christian Santos e Caraúba.
“O sentimento é de dever cumprido. O coração está mais acelerado do que devia, mas, vai melhorar.”, disse o presidente da Independência, Severino Tatal.
A escola do Morro da Nova Cintra homenageou Peruíbe, cidade do litoral de São Paulo. — Foto: Alexsander Ferraz / A Tribuna
A Unidos dos Morros foi a segunda a desfilar. A agremiação prestou tributo à Estância Balneária de Peruíbe, cidade do litoral de São Paulo, com o samba-enredo “Lá em Peruíbe, Reza A Lenda Que…”.
A canção valorizou a cultura indígena e as paisagens de Peruíbe, além de explorar a aparição de supostos ‘discos voadores’ vistos por moradores da cidade há alguns anos. A letra teve composição de Nikinha, Fábio Alemão, Cabelo, Celso Tom Maior e Márcio Pessi.
A escola atravessou a passarela com mais de mil componentes e três carros alegóricos divididos em 12 alas.
“O coração e a ansiedade estão a mil. A nossa missão é buscar o tricampeonato. Trabalhamos firme e forte, e está aí, o projeto lindo e maravilhoso.”, destacou o presidente da Unidos dos Morros, Fábio Marques Tavares.
A Mocidade Amazonense realizou a cerimônia de casamento de Lampião e Maria Bonita. — Foto: Alexsander Ferraz / Jornal A Tribuna
A Mocidade Amazonense foi a terceira a desfilar. Com mais de mil componentes divididos em treze alas, a agremiação contou a história de amor entre Lampião e Maria Bonita por meio do samba-enredo “Um Dia Pra Lá de Arretado!”
Além de relatar um dos romances mais famosos do Brasil, a escola destacou ícones nordestinos como Luiz Gonzaga e Padre Paulo.
A letra do samba é de autoria dos compositores Lello Garoto, Ademir Poeta, Caraúba, Fernando Negrão, Gustavo Santos, Joãozinho Oliveira, Edirley Fernandes, Lúcio Nunes e Toninho 44.
“Atravessamos a passarela com muita garra, determinação e amor. Hoje é o nosso dia. Fizemos de tudo para levar a vitória”, comemorou o presidente da Mocidade Amazonense, Leonardo Teixeira, o Dinho.
O carnaval foi sinônimo de esperança e recomeço para a escola de samba da torcida santista. — Foto: Alexsander Ferraz / Jornal A Tribuna
Posteriormente, a Sangue Jovem foi a penúltima a desfilar com cerca de mil componentes e três carros alegóricos divididos em 15 alas.
Movida pela força da fé, a agremiação da Vila Belmiro apresentou o samba-enredo ‘A Esperança na Fé Que Move Montanhas… A Sangue Jovem Vai Na Fé!’.
A letra foi composta por Jairo Roizem, Lico Monteiro, Leandro Tomaz e Rafael Tubino.
“Independentemente do resultado, o que projetamos dentro das nossas limitações é aquilo que foi executado. Temos o sentimento de dever cumprido. O enredo é muito forte. Mexe com o sentimento das pessoas.”, explicou o presidente da Sangue Jovem, Fábio Przygoda.
O carro alegórico abre alas da Brasil contou a história do império egípcio. — Foto: Alexsander Ferraz / Jornal A Tribuna
A Brasil encerrou o carnaval santista com o samba-enredo “A Brasil Traz os Grandes Impérios, nas Garras do Tigre Paulistano”.
A escola atravessou a passarela do samba com dois carros alegóricos e mil componentes divididos em 12 alas. A agremiação contou as histórias dos impérios que marcaram a humanidade, além de homenagear a escola de samba paulistana Império da Casa Verde.
A canção teve composição de Mitch, Ademarzinho do Cavaco, Rafa Neves, Bruno Pantera e Toninho 44.
“Estamos aqui fazendo o nosso melhor, mesmo lidando com o fato de que nossa escola não possui quadra para ensaiar. Ainda assim, entramos com alegria para o povo santista.”, finalizou emocionada a presidente da Brasil, Sandra Franco.
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