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Essequibo: Venezuela entrega documentos à Corte Internacional de Justiça que pedem posse de território guianês

today9 de abril de 2024 11

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Na segunda-feira (8), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também convidou o líder da Guiana, Irfaan Ali, para retomar as negociações.

Os documentos entregues pela Venezuela à CIJ, em Haia, na Holanda, apresentam, segundo Carcas, “a verdade histórica e provas que mostram que somos os únicos com titularidade sobre o território da Guiana Essequiba”.

A Guiana pede que a CIJ ratifique um documento de 1899 que fixou as fronteiras atuais, enquanto a Venezuela reivindica o Acordo de Genebra, assinado em 1966 com o Reino Unido antes da independência guianesa, que anulou esse texto e criou bases para uma solução negociada.



Apesar da disputa, a Guiana disse que recebeu “com satisfação” a decisão da Venezuela de apresentar argumentos: “Com as apresentações de ambos os Estados, o Tribunal poderá levar em conta todos os argumentos e provas e emitir uma sentença”, disse o governo guianês, em nota.

Na semana passada, a Venezuela promulgou uma lei que designa o Essequibo como um novo estado venezuelano, chamado de Guiana Essequiba, e denunciou a instalação “de bases militares secretas” dos Estados Unidos.

Conselho de Segurança da ONU

Placa afirmando que Essequibo pertence a Guiana na entrada de Lethem, na fronteira com o Brasil. — Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR

Nesta terça, o governo guianês anunciou que Irfaan Ali pediu ao Conselho de Segurança da ONU que discuta a situação.

A Guiana considera que a promulgação da lei por parte da Venezuela “constitui uma violação flagrante dos princípios mais fundamentais do direito internacional”.

A disputa por Essequibo, território de 160.000 km² rico em petróleo e outros recursos naturais, dura séculos, mas voltou à tona após a descoberta de reservas pela petroleira ExxonMobil, em 2015.




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Por: G1

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