Um homem, de 29 anos, foi preso em flagrante enquanto recebia cartões de crédito fraudados em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, os golpes do estelionatário tinham como vítimas clientes e instituições bancárias. A polícia também apreendeu diversos equipamentos eletrônicos usados por ele para realizar os crimes.
A prisão foi resultado de uma operação conduzida por agentes da 1º Delegacia de Investigações Gerais de Santos (Deic). Os policiais começaram a investigar o homem após uma série de denúncias de pessoas que eram induzidas a informarem os dados pessoais e, consequentemente, se tornavam vítimas.
De acordo com a Polícia Civil, os golpes eram realizados por meio de mensagens de texto enviadas às vítimas que, sem saber, permitiriam o acesso ao token [gerador de senhas] das contas bancárias. A investigação continua com o objetivo de localizar e prender outros criminosos envolvidos.
“Eles [os golpistas] se valiam de engenharia social [técnicas para manipular] através de links maliciosos enviados por mensagem. Os suspeitos conseguiam acesso aos dados pessoais criptografados das vítimas. Demais informações não serão passadas porque as investigações continuam em andamento”, explicou.
Os investigadores monitoraram o celular do criminoso, acompanharam as transações bancárias dele e o localizaram no bairro Chico de Paula, em Santos. Com a informação, as equipes do Deic se deslocaram à área e flagraram o momento em que o homem recebia uma encomenda – cartões fraudados.
Os policiais permaneceram escondidos até que a entrega fosse concluída para abordar o estelionatário, que foi preso com oito cartões com nomes de terceiros. A carga estava em um envelope lacrado e foi apreendida.
Na casa do infrator os policiais civis ainda encontraram duas máquinas de cartões, cinco celulares, um caderno com as informações das vítimas e os valores subtraídos, além de documentos pessoais em nome de outras pessoas, diversos chips e dois notebooks.
O equipamento foi apreendido e encaminhado à perícia para elaboração dos laudos técnicos. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de estelionato eletrônico, cuja a pena, segundo a Polícia Civil, varia de quatro a oito anos de prisão e multa.
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Por: G1
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