Um grupo de dez mulheres alega ter sofrido golpes de uma esteticista, que teria ‘desaparecido’ sem prestar o serviço completo após receber os pagamentos, em Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, duas vítimas, que tiveram prejuízo somado de R$ 2,8 mil, afirmaram que contrataram a profissional para fazer sessões de drenagem linfática após passarem por cirurgias.
A esteticista teria ‘sumido’ após realizar menos da metade das sessões contratadas pelas pacientes, que fizeram o pagamento integral pelos serviços.
“Ela esperou que eu pagasse tudo para sumir”, desabafou uma das vítimas. “No começo, a gente achou que ela estava doente, que tinha acontecido alguma coisa. Não imaginávamos que era golpe”.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que, até o momento, foram localizados três boletins de ocorrência relacionados ao caso, que é investigado pela Polícia Civil.
O g1 tentou contato com a esteticista e o pai dela, que chegou a fazer um breve contato com as vítimas após o ‘sumiço’ da filha, mas não obteve retorno dos dois até a última atualização desta reportagem.
Entre as dez vítimas do golpe estão a tecnóloga Adriane Souza de Moura, de 39 anos, que gastou R$ 1,5 mil em um pacote de 20 sessões de drenagem linfática, e a depiladora Nágila Milena Alves Ferreira, de 31, que pagou R$ 1,8 mil pelo mesmo número de atendimentos.
Ao g1, as mulheres contaram ter se submetido a cirurgias no abdômen e, por recomendação médica, contrataram a profissional. Adriane disse que passou por apenas três sessões, tendo um prejuízo de R$ 1.275,00. Nágila, por sua vez, afirmou ter recebido somente seis atendimentos, perdendo R$ 1.260,00.
Adriane relatou que era atendida pela esteticista em uma sala alugada em um shopping localizado na Avenida Ana Costa, no bairro Gonzaga. Já Nágila recebia a esteticista na própria casa, no bairro Embaré.
O ‘golpe’ foi descoberto por Adriane após ela desconfiar do desaparecimento da mulher. Ela também encontrou um grupo de mulheres reclamando de situação semelhante nas redes sociais. Nágila, por sua vez, percebeu que a esteticista apagou todas as redes sociais dela.
“Depois que passou a raiva, ficou o constrangimento, [o sentimento] de ‘nossa, como eu fui burra'”, disse Nágila. “Aquela velha história da gente se culpar, né? Mesmo sabendo que a culpa não foi minha, fiquei com vergonha por mim, por ter caído nisso, por ter indicado para minha amiga”.
As mulheres afirmaram que a família da esteticista chegou a entrar em contato com elas, assim com fez com outras vítimas, afirmando que a profissional estava doente e, por isso, sumiu. O pai da mulher teria dito ainda que as pagaria de volta, mas o tempo passou e isso não aconteceu.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que os casos são investigados pelo 3º, 5º e 7º Distritos Policiais de Santos.
A pasta acrescentou, ainda em nota, que a Polícia Civil trabalha para esclarecer os fatos.
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