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A filha da professora Cleonice Antônio Santos, que morreu após ser violentada com um cabo de vassoura, revela que a mãe “se sacrificou para salvar a família”, uma vez que o namorado ameaçava matar os parentes e amigos próximos se ela o deixasse. Manoel Acácio, apontado pela Polícia Civil como suspeito no caso, teve o pedido de prisão temporária aceito pela Justiça e está foragido.
O crime aconteceu em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ao g1, a confeiteira Steffany dos Santos Vieira, de 23 anos, contou que o relacionamento de Cleonice e Acácio durou aproximadamente um ano e meio, mas, em poucos meses, segundo ela, o ciúme e a agressividade do homem já eram evidentes.
Minha mãe se sacrificou para nos salvar. Ela disse para mim que faria isso por quem amava
— Steffany dos Santos, filha da vítima
“Nós sempre tivemos uma relação próxima, ainda mais por eu ser a única filha dela”, explicou a jovem, fruto de outro relacionamento de Cleonice.
Steffany contou após ser ofendida por Acácio deixou a casa da mãe e foi morar por alguns meses na capital paulista.
“Quando voltei, não satisfeito, ele disse: ‘Não quero vocês perto uma da outra’. O namorado a obrigou a morar com ele”. A filha disse que Cleonice saiu de casa, no bairro Jardim Guassu, e foi com Acácio para o Jardim Rio Negro, ambos bairros de São Vicente (SP).
Com o passar do tempo, a jovem notou episódios marcantes que acenderam o ‘alerta’ para agressões físicas. “Quando ela ia para o banho, eu corria atrás e via manchas [possivelmente de violência]. Eu perguntava o que tinha acontecido, mas ela dava desculpas ‘muito bobas'”.
Além disso, o comportamento de Cleonice também mudou. “A mente da minha mãe sempre foi saudável. Nunca precisou passar por psiquiatra ou psicólogo, mas durante esse relacionamento, começou a ir“.
Steffany aponta ainda que familiares e amigos tentaram ajudar Cleonice quando perceberam o suposto relacionamento abusivo. “Buscávamos ela toda hora na casa desse rapaz, mas voltava para lá por conta de medo. Ele vinha até aqui [a casa da família] pessoalmente”.
A jovem complementa dizendo que a mãe trabalhou cerca de 20 anos em uma instituição de ensino no citado município, e ex-alunos da professora também tentaram ajudá-la. “Ela já cuidou de muitas gerações, que hoje já estão formados e são pais e mães. Nós falávamos que estávamos do lado dela”.
Eu falava: ‘A senhora não está sozinha, tem muita gente do seu lado’. O medo a cegou
— Steffany dos Santos, filha da vítima
A professora aposentada Cleonice Antônio Santos, de 48 anos, morreu após ser violentada com um cabo de vassoura em São Vicente. O objeto perfurou a parte central do intestino grosso.
A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente. O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela reportagem, aponta que a causa da morte foi “choque séptico”, ou seja, uma infecção generalizada, que foi causada pela perfuração.
Polícia Civil investiga morte de professora em São Vicente, SP
Na unidade de saúde, a equipe médica disse à família de Cleonice que encontrou de pus na cavidade. Os médicos realizaram uma cirurgia chamada laparotomia exploratória, em que o abdômen é aberto e os órgãos abdominais são examinados em busca de lesões ou doenças.
Ao g1, a artesã Luzinete Aragão, prima da vítima, alega que a família suspeita do namorado de Cleonice, que teria desaparecido após levá-la ao hospital.
Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial de São Vicente segunda-feira (15), dia em que Cleonice morreu. A filha dela informou à Polícia Civil que, segundo relatado pelo próprio namorado da mãe, Cleonice teria sido socorrida por ele após “se sentir mal”.
Por: G1
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