Os filhos de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, se mostraram gratos pelo carinho recebido de fãs do Atleta do Século, desde antes dele morrer, quando ainda estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em entrevista nesta terça-feira (3), Kelly, Flávia e Edinho também sobre o ‘legado’ de amor deixado pelo pai.
Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, declarou, emocionado, que o céu está em festa. “Uma pessoa de luz, uma pessoa que emana amor. Como ele fez uma declaração muito linda na despedida do Cosmos [clube dos EUA, o último da carreira] e pediu para a torcida gritar ‘amor’ com ele três vezes, né? ‘Love’. Essa era essência dele, ele era um doce de pessoa. Um carrasco em campo para os adversários, mas um ser doce e amável“.
Edinho Nascimento se emocionou ao comentar sobre o legado deixado pelo pai — Foto: Danilo Santos/g1 Santos
Edinho ressaltou ter sido um privilégio conviver em família com o Rei, cuja história viverá para sempre. “Temos um sentimento de eterna gratidão em saber que, de alguma forma, ele nos tocou. Eu como filho e minhas irmãs, em um momento entendemos que ele nunca foi nosso, ele era emprestado. Ele era do mundo e hoje o mundo chora, e nós choramos junto”.
“O céu está em festa e quero que o mundo também celebre a vida dele. Já chorei muito e, com certeza, vou chorar mais ainda. [Choro] mas é muita gratidão por tudo isso”, disse.
Em frente à Vila Belmiro, onde Pelé foi velado, a filha Kely Nascimento também agradeceu a todo o carinho. “Muito obrigada de coração pelo amor que a gente recebeu esses últimos dias. Não sei se a gente estaria em pé hoje sem todo esse amor, todo esse carinho e toda essa energia boa. Muito obrigada”, desabafou.
Flávia Arantes, que acompanhava a irmã, acrescentou: “Todo esse carinho e amor, de vocês que estão aqui e de toda a torcida, é o maior legado de amor, de luz e de alegria. Obrigada”.
Kelly Nascimento (à esquerda) e Flávia Arantes agradecem o carinho que receberam dos admiradores de Pelé — Foto: Danilo Santos/g1 Santos
Pelé morreu na quinta-feira (29), depois de um mês internado no Hospital Albert Einstein, na Capital. Ele tratava de um câncer no cólon.
O quadro sofreu agravamento no dia 21 de dezembro, quando o boletim médico indicava “progressão oncológica”, com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.
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Por: G1
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