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Há dois grupos de extrema direita no Parlamento:
Juntos, eles tinham 118 das 705 cadeiras no Parlamento Europeu (16,7%). Agora, passaram para 131 das 720 cadeiras (18,1%).
“O centro está se segurando. Mas o mundo ao nosso redor está em crise. Forças externas e internas tentam desestabilizar as nossas sociedades e enfraquecem a Europa. Nunca deixaremos isso acontecer”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que aspira um novo mandato como chefe do Executivo do bloco.
Extrema direita avança em eleições para o Parlamento Europeu; entenda
Os partidos de extrema direita têm divergências importantes entre eles. Por exemplo, quando o tema é guerra da Rússia contra a Ucrânia, Georgia Meloni está alinhada com países como Alemanha e França, mas Viktor Orbán, da Hungria, não.
De acordo com o “New York Times”, na própria Alemanha, o AfD é considerado oficialmente um grupo extremista suspeito pelas autoridades, diferentemente dos partidos de Meloni, o Irmãos da Itália, e de Marine Le Pen, o Reagrupamento Nacional.
No ano passado, Le Pen deu uma entrevista na qual afirmou que “não é irmã gêmea” de Meloni, ou seja, que se considera mais conservadora do que a italiana.
Meloni também tem interesse em se diferenciar de Le Pen: a italiana tem buscado se aproximar da atual presidente da comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e para isso precisa se mostrar mais “mainstream” (ou seja, não tão radical).
E há grupos dos quais essas duas querem se dissociar: a própria Le Pen busca se distanciar do AfD da Alemanha, que é tido como extremista demais até para a política francesa –foi o grupo de Le Pen que expulsou o partido alemão da coligação do Parlamento Europeu.
Esses diferentes grupos de partidos de extrema direita, no entanto, têm algumas grandes pautas em comum:
Hans Kundnani, um pesquisador do instituto Remarque, disse ao “Washington Post” que os diferentes grupos de extrema direita na Europa têm, grosso modo, as mesmas opiniões sobre identidade, imigração e islamismo e que, neste ponto, se aproximam da direita moderada.
Os partidos com pautas ambientalistas (chamados de partidos verdes) perderam assentos na comparação com o Parlamento Europeu que foi eleito em 2019. As projeções apontam que, no total, eles devem ter 20 representantes a menos.
Antes da última eleição, o Parlamento Europeu aprovou medidas importantes para controlar as emissões de gases causadores do efeito estufa.
Mesmo com a diminuição da bancada verde, será difícil reverter essas normas já aprovadas, mas as regulamentações podem ser enfraquecidas.
Além disso, o novo Parlamento Europeu vai votar nas metas para emissões para 2040.
As pesquisas já haviam identificado que os eleitores estavam menos preocupados com as pautas sobre mudança climática, segundo o “Washington Post”.
Até a última atualização desta reportagem, já havia resultados finais em 12 dos 27 países que participam do Parlamento europeu: Bélgica, Croácia, Chipre, República Tcheca, França, Alemanha, Grécia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia e Eslováquia.
Em outros 14 Estados membros — Áustria, Bulgária, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Hungria, Itália, Letônia, Holanda, Portugal, Romênia, Eslovênia, Espanha e Suécia — os resultados eram parciais. E em um país, a Irlanda, a contagem ainda não estava disponível.
O comparecimento médio dos eleitores do bloco às urnas foi de 50,8%, ainda de acordo com a contagem parcial do Parlamento europeu — o voto era obrigatório apenas em quatro países.
Veja abaixo os resultados parciais:
Análise: Eleições para Parlamento europeu mostram avanço da extrema direita na Europa
O Parlamento Europeu é o órgão que aprova ou rejeita a legislação da União Europeia e toma decisões sobre o orçamento do bloco. Também supervisiona a Comissão Europeia, o órgão executivo —a quem cabe formular as leis.
As votações ocorrem em cada um dos 27 países do bloco; cada nação elege os respectivos eurodeputados: a Alemanha é quem tem mais cadeiras, 96; Malta e Luxemburgo são os menores, com seis. Serão 720 eurodeputados no Parlamento.
Por: G1
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