Em Santos, a queda de um muro fez cinco famílias deixarem suas casas. Em Peruíbe, 24 pessoas estão desalojadas. Já em Mongaguá, quatro famílias buscaram abrigo temporário junto à prefeitura. Não há registro de desabrigados.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), a cidade de Guarujá registrou 175 mm entre 6h de quarta-feira e 6h de quinta-feira.
Veja abaixo o acumulado de alguns municípios:
- Guarujá (Enseada) – 175mm
- Bertioga (Jardim Lido) – 166mm
- Guarujá (Morrinhos) – 164mm
- Guarujá (Perequê) – 144mm
- Santos (Nova Cintra) – 140mm
- Cananeia (Centro) – 134mm
- Praia Grande (Portinho) – 123mm
- São Vicente (Pq. Prainha) – 119mm
Funcionários da Prefeitura de Santos (SP) realizando limpeza das ruas da cidade após temporal — Foto: Francisco Arrais/Prefeitura de Santos
Os morros estão em estado de atenção. Desde a noite desta quarta-feira até às 12h desta quinta, foram contabilizadas 22 ocorrências, todas sem vítimas.
A Defesa Civil contabilizou nove ocorrências nos morros Caneleira, Marapé, Monte Serrat, Nova Cintra e Saboó. Entre os casos de maior relevância, um escorregamento de terra de pequeno porte, que atingiu uma casa desocupada no morro Santa Maria.
Já no Morro do Marapé, queda de um muro, que atingiu cinco moradias. A Prefeitura Regional dos Morros foi acionada para a retirada do material que caiu sobre as casas. Após vistoria da Defesa Civil, os imóveis foram interditados. No Saboó, a queda de um muro atingiu uma moradia, que foi parcialmente interditada pela Defesa Civil. O local não precisou ser evacuado.
Rua Frederico Ozanan, José Menino, em Santos (SP) — Foto: Paulo Passos
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) está fazendo o atendimento das famílias das casas atingidas. Apenas uma família buscou abrigo na Sociedade de Melhoramentos do Marapé, onde a Seds está disponível para assistência. As demais famílias optaram por se abrigar na casa de parentes.
Já desde a madrugada desta quinta-feira (25), até o momento, foram contabilizadas mais 11 ocorrências nos morros do José Menino, Nova Cintra, São Bento e nos bairros da Aparecida, José Menino, Macuco, e Embaré, onde moradias não foram atingidas.
No final desta manhã (25), houve deslizamento de terra na encosta do Morro do São Bento, ao lado do Complexo Marina Magalhães, próximo a rodoviária. Também sem vítimas.
Houve, ainda, deslizamento de terra no Morro Santa Maria, na comunidade Vila Israel, onde técnicos da Defesa Civil indicaram a desocupação de casas. As equipes ainda estão no local avaliando a situação. As famílias destes imóveis serão encaminhadas ao atendimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds).
Nos últimos três dias, choveu em Santos quase 70% da média histórica para todo o mês de janeiro, segundo a prefeitura. As equipes da Defesa Civil e todo o efetivo das prefeituras regionais, funcionários da limpeza urbana e outros setores da Prefeitura estão em campo atendendo chamados.
Em Santos, houve 14 ocorrências de queda de árvores, uma queda de bloco rochoso, uma queda de muro e duas ocorrências de poste inclinado. A Defesa Civil acompanha também todas essas ocorrências. Nos casos das quedas de árvores/galhos, a Coordenadoria de Paisagismo (Copaisa) é acionada para retirada dos vegetais e limpeza do local.
A Rua Guilherme Russo (acesso ao morro), onde houve queda de barreira, foi bloqueada por volta das 8h para trabalhos por equipes da prefeitura, mas foi liberada às 10h40. A CET-Santos está com todo seu efetivo de agentes nas ruas atuando em pontos mais críticos, buscando amenizar os problemas.
Uma calçada cedeu na Rua Carlos Affonseca, no Gonzaga, em Santos, durante um temporal que atinge a Baixada Santista — Foto: Reprodução
Uma árvore caiu no bolsão do Itararé, próximo à divisa com Santos, e já foi removida. Os principais pontos de alagamento registrados na Área Insular são: Avenidas Tupiniquins, Augusto Severo, cruzamento entre Rua Frei Gaspar e Avenida Capitão-Mor Aguiar, Avenidas Martins Fontes e Manoel da Nóbrega, e Ruas Mascarenhas de Moraes e Mal. Cândido Mariano da Silva.
Na área continental, foram registrados alagamentos nas Avenidas Ulisses Guimarães e Quarentenário, além das Ruas Eduardo Cação e Dr. Donald Alexandre Kealman. A Rua 5, bairro Rio Branco, precisou ser interditada. A prefeitura não informou sobre desabrigados ou desalojados.
Os locais mais atingidos foram os bairros Ribamar, Caraguava e Jardim das Flores. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, 24 pessoas (nove famílias) ficaram sem moradia temporariamente devido à alagamentos. Elas foram acolhidas no Centro Comunitário do Caraminguava.
No total, foram seis ocorrências de queda de poste domiciliar padrão e quatro famílias desalojadas. Duas delas ainda estão em processo de retirada. Um abrigo temporário está funcionando na cidade, com o apoio da Defesa Civil e da Diretoria de Assistência Social.
A Diretoria de Serviços Externos está atuando nos pontos de alagamento por meio da desobstrução de canais e valas. Os bairros mais afetados foram Vera Cruz, Vila Operária e Vila Atlântica. A cidade está em estado de atenção.
De acordo com a prefeitura, não houve registros graves em decorrência da chuva. Alguns bairros têm registrado acúmulo de água, mas, segundo a administração municipal, o acesso a esses locais não foi impedido.
Segundo a prefeitura, não houve ocorrências de gravidade na cidade, apenas pontos de acúmulo de água que foram escoados pelo sistema de drenagem quando a chuva diminuiu. Não há registro de desabrigados ou desalojados.
A prefeitura informou que está operando no nível de atenção preconizado no Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC). Não há desabrigados ou desalojados.
A cidade está em nível de atenção. Houve alagamentos em vários pontos, com volume de chuva intenso entre 17h e 19h de quarta-feira. Equipes realizaram a remoção de cinco árvores de médio porte, duas na entrada de Santa Cruz dos Navegantes; uma na Rua Olímpia Sampaio, na Enseada; uma na Rua Rezende Amado, Jardim Las Palmas; e uma na Avenida Plinio de Carvalho Pinto, Enseada.
Uma árvore caiu em uma casa na Avenida Manoel Domingo Cravo, no bairro Santa Rosa, e danificou o telhado. O proprietário foi orientado pela Defesa Civil da cidade, que cedeu uma lona plástica à ele.
Duas árvores caíram sobre a fiação elétrica no bairro Água Fria, obstruindo a principal rua. Foi solicitado apoio às autoridades competentes, incluindo a CPFL, bombeiros e a Companhia Municipal de Trânsito (CMT), para lidar com danos e garantir a segurança da população. Não houve registros de famílias desalojadas ou desabrigadas.
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