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Os trabalhos de escavação ocorrem em um bosque próximo ao vilarejo Meymac, no sudoeste da França, distante cerca de 600 quilômetros do que hoje é a fronteira mais próxima com a Alemanha. Ao fim do primeiro dia, nenhum resto mortal havia sido encontrado.
A existência da vala comum foi revelada em maio por um ex-combatente da resistência francesa à ocupação nazista, Edmond Reveil, de 98 anos, com o objetivo declarado de possibilitar a entrega dos corpos às famílias dos mortos, caso ainda for possível. A localização provável dos restos mortais foi determinada em julho, graças a análises do solo.
“Foi um crime de guerra”, diz ex-combatente da resistência francesa
Reveil demonstrou profunda tristeza ao falar sobre as execuções, às quais se referiu como “um crime de guerra”. Ele tinha 19 anos à época, e diz não ter participado das mortes.
“Não tínhamos o direito de matar os prisioneiros”, disse ele em entrevista ao jornal local La Montagne publicada à época.
Especialistas franceses que trabalham no local estão recebendo ajuda técnica da Comissão Alemã de Túmulos de Guerra (Volksbund Deutsche Kriegsgräberfürsorge). A exumação deve ser concluída até o final de agosto.
Os soldados da Wehrmacht – como eram chamadas as Forças Armadas da Alemanha nazista – e uma mulher francesa suspeita de colaborar com a ocupação foram fuzilados após várias atrocidades cometidas por tropas alemãs na região, com o massacre de centenas de pessoas em vilarejos vizinhos.
A identidade dos soldados ainda não é conhecida, mas Reveil afirmou ao jornal alemão Schwäbische Zeitung que os mortos foram enterrados “com seus documentos e chapas de identificação”.
Onze corpos de soldados alemães já haviam sido recuperados em Meymac na década de 1960.
Prefeito do vilarejo, Philippe Brugere disse à agência de notícias francesa AFP que o objetivo da escavação era “exumar os restos mortais dos soldados alemães esquecidos neste local por [quase] 80 anos” e “levá-los de volta à Alemanha e, acima de tudo, se possível, às suas famílias”.
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Em 8 de junho de 1944, após o desembarque dos Aliados na Normandia no Dia D, combatentes da resistência francesa tomaram a cidade de Tulle, distante cerca de 50 quilômetros de Meymac. Ali, segundo Reveil, eles fizeram 55 prisioneiros, um dos quais havia sido baleado ao tentar fugir.
No dia seguinte, e sem resistência, Tulle contudo voltou a ser ocupada por soldados da SS (Schutzstaffel), braço armado do partido nazista.
A SS reagiu com brutalidade à ação dos partisans franceses, enforcando às vistas de todos 99 moradores de Tulle escolhidos aleatoriamente, todos do sexo masculino. No dia seguinte, outra unidade da milícia promoveu o extermínio de quase toda a população da vizinha Oradour-sur-Glane, deixando um rastro de 643 mortos naquilo que seria o pior massacre na Europa Ocidental daquela guerra.
Os combatentes da resistência não tinham onde manter seus prisioneiros, mas temiam outros episódios de vingança contra a população francesa caso os pusessem em liberdade. Os soldados alemães foram então levados a um celeiro e, ali, alguns foram soltos. Segundo Reveil, o fuzilamento em 12 de junho de 1944 teria sido levado a cabo por ordem de um comando dos Aliados próximo a Saint-Fréjoux.
Ao informar aos alemães o destino que teriam, o partisan que comunicou a sentença a eles – um francês criado na fronteira com a Alemanha, e que por esse motivo dominava o alemão – teria “chorado como uma criança”, segundo Reveil. Antes de morrer, os homens teriam pedido para contemplar fotos de suas famílias.
Por: G1
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