O crime aconteceu na última terça-feira (20). Um homem, de 52 anos, entrou na sala da mulher, deu um tapa em seu rosto, passou as mãos nos seios, nádegas e esfregou o órgão genital nela. A vítima entrou em luta corporal com o criminoso e foi salva por policiais civis que ouviram os gritos por ajuda e prenderam o homem.
Conforme apurado pelo g1 com a Polícia Civil, a mulher trabalha na área administrativa da delegacia há mais de 10 anos, contratada por uma empresa terceirizada. No entanto, está afastada desde o dia do crime. Ainda segundo apuração da reportagem, a vítima está muito traumatizada com o ocorrido.
Enquanto isso, o agressor passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Procurada pelo g1, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não respondeu para onde o homem foi levado. A reportagem não conseguiu localizar a empresa para qual a mulher trabalha.
O dia do crime foi a terceira vez em que o homem esteve na delegacia. A primeira, aconteceu na sexta-feira (16), quando a vítima foi informada por colegas de que um desconhecido a procurava.
Na manhã de segunda-feira (19), assim que ela chegou para trabalhar, o agressor a esperava com cartas de amor em mãos. A funcionária o atendeu na sala, ele entregou o material, falou coisas sem sentido e deixou a delegacia.
O estupro aconteceu na manhã de terça, quando o homem voltou à delegacia, entrou na sala da profissional e fechou a porta. A vítima, em depoimento prestado na própria Delegacia Sede de Guarujá, contou aos policiais que o agressor deu um tapa em seu rosto, passou as mãos nos seios, nádegas e esfregou o órgão genital nela. Ela reagiu e chegou a entrar em luta corporal com o agressor.
Segundo o boletim de ocorrência (BO), dois policiais foram até a sala após ouvirem os gritos por socorro. Eles contaram que a porta estava fechada, mas destrancada. Ao abrirem, eles se depararam com o homem sobre a funcionária caída no chão, e com objetos revirados.
Os agentes prenderam o homem, que reagiu. Eles tiveram que retirá-lo à força da sala. O delegado determinou a prisão em flagrante.
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Por: G1
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