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Funcionária íntima da família real do Reino Unido é demitida após perguntar a britânica negra de onde ela realmente era

today30 de novembro de 2022 17

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Segundo denúncias da vítimas que a família real não negou, a funcionária perguntou “de onde realmente era” a britânica Ngozi Fulani, fundadora de uma Organização Não Governamental que foi convidada para um evento promovido pela rainha consorte Camilla na terça-feira (29).

De acordo com Fulani, após responder que sua nacionalidade é britânica, a funcionária insistiu na pergunta e disse: “mas de onde você realmente é? De que parte da África?”.

A funcionária, identificada como Lady Susan Hussey, é madrinha do príncipe William e foi dama de companhia da rainha Elizabeth II, segundo a rede britânica BBC, o que indica que se trata de uma das empregadas do Palácio de Buckingham com mais intimidade com a família real.



Por meio de uma rede social, a ONG de Fulani, a Sista Space, disse que Hussey chegou a mover o cabelo da convidada para vistoriar seu crachá apenas dez minutos depois do início da recepção. Na sequência, afirma a conta, a funcionária da família real fez os questionamentos, além de outras perguntas como: “De onde a sua gente é originalmente?”.

A líder do Partido da Igualdade das Mulheres do Reino Unido, Mandu Reid, alegou ter testemunhado a conversa, e denunciou o caso a outros membros do Palácio de Buckingham.

“Eu estava bem ali, testemunhei em primeira pessoa. Nós estávamos em um evento feito para supostamente celebrar nosso trabalho”, declarou Reid.

Lady Susan Hussey, à esquerda, ao lado da princesa de Gales, Kate Middleton, durante evento oficial da família real em 2012. — Foto: Kirsty Wigglesworth/ AP

Em nota, o Palácio de Buckingham admitiu que o questionamento sobre a nacionalidade da convidada foi “inaceitável e profundamente lamentável”.

“Nós tomamos esse episódio de forma extremamente séria e começamos imediatamente uma investigação para estabelecer os detalhes completos. Nesse sentido, comentários inaceitáveis e profundamente lamentáveis foram feitos”, disse o palácio, em um comunicado.

A família real britânica pediu ainda desculpas a Fulani.

O episódio ocorreu durante uma recepção feita pela rainha Camilla para apoiar ações de combate à violência contra mulheres e meninas – como a organização em que trabalha a visitante ofendida. Entre as convidadas para o evento, estavam a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, a rainha Mathilde da Bélgica e a rainha Raina da Jordânia.

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Dias depois, o príncipe William, irmão mais velho de Harry, afirmou que “nós não somos em absoluto uma família racista”.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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