O caso é antigo, mas tomou novos rumos nesta semana.
Em abril de 2017, o ex-colega de quarto de Santos, Gustavo Ribeiro Trelha, foi preso em Seattle por policiais que o flagraram instalando uma máquina para clonar cartões em um caixa eletrônico.
Trelha foi deportado para o Brasil depois de se declarar culpado.
Naquela época, a polícia conectou o acusado ao mesmo endereço de Santos, na Flórida, mas o deputado não foi relacionado no processo. No entanto, segundo reportagem do The New York Times, Santos foi interrogado pela polícia de Seattle e testemunhou em uma audiência de fiança para a liberação de Trelha.
Na última quarta-feira (8), porém, o homem acusado por fraude mudou seu depoimento e apresentou alegações contra George Santos.
Na declaração – que foi divulgada pelo jornal americano Politico e depois enviado ao FBI – Trelha disse que era Santos quem liderava a operação de fraudes em caixas eletrônicos e que o acordo entre os dois era dividir os lucros com o esquema igualmente.
“Estou me apresentando hoje para declarar que o responsável pelo crime de fraude com cartão de crédito quando fui preso era George Santos/Anthony Devolder”, escreveu ele, complementando que não falou sobre isso antes porque o deputado estava ameaçando pessoas próximas.
Ainda de acordo com o depoimento atualizado de Trelha, Santos seria o responsável por ensinar a como roubar as informações e clonar os cartões, além de que o deputado teria um depósito em Orlando com as máquinas e ferramentas necessárias para as fraudes.
George Santos se manifestou sobre as acusações por meio de uma rede social.
“A mais nova insanidade publicada pelo Politico é categoricamente falsa. Qualquer organização de notícias disposta a fazer um bom jornalismo, eu adoraria sentar com você e repassar tudo (sobre o caso)”, escreveu no Twitter.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
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