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O principal grupo paramilitar do Sudão afirma ter assumido o controle neste sábado (15) do palácio presidencial, da residência do chefe do Exército, do aeroporto internacional de Cartum (capital do país), além de aeroportos nas cidades de Merowe e El Obeid, em uma aparente tentativa de golpe. Há relatos de ao menos três civis mortos.
📊 Contexto: Um dos países mais pobres do mundo, o Sudão, que fica no norte da África, vive uma crise humanitária há décadas e tem uma história intensa de turbulência política e conflito armado. Em 2019, uma guerra teve início após a deposição do ditador Omar al-Bashir.
Em outubro de 2021, um golpe militar interrompeu um processo de quase três anos de transição para um poder civil. Os episódios violentos deste sábado têm relação com a rivalidade entre os dois generais que protagonizaram o golpe em 2021.
💥 Disputa de poder: O general Mohamed Hamdan Dagalo, mais conhecido como Hemedti, é líder das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), nome do grupo paramilitar que diz ter tomado o poder agora. Ele fez um apelo à população e aos militares para que se rebelem contra o Exército e o general Abdel Fatah al Burhan, que lidera o país desde o golpe há quase dois anos.
🌍 Consequências: Um confronto prolongado entre a RSF e o Exército pode piorar significativamente a situação de segurança em um vasto país (é o terceiro maior do continente africano) que já enfrenta colapso econômico e surtos de violência tribal.
Tiros são ouvidos enquanto âncora fala ao vivo em TV do Sudão
Conflitos armados se espalharam pelo Sudão, depois que grupo paramilitar tomou palácio presidencial. 15/04/2023. — Foto: Reuters
Egito: O Egito, um dos estados árabes mais influentes, expressou grande preocupação com os confrontos e pediu a todas as partes que tenham moderação, disse o Ministério das Relações Exteriores.
EUA: O embaixador dos EUA no Sudão, John Godfrey, disse que a escalada das tensões para os combates diretos era “extremamente perigosa” e pediu urgentemente à liderança sênior que pare os confrontos. Godfrey disse que ele e a equipe da embaixada estavam abrigados no local.
União Europeia: O chefe de política externa da União Europeia, Joseph Borrell, pediu a todas as forças envolvidas para interromper a violência no Sudão imediatamente e disse em um tweet que todos os funcionários da UE no país estavam seguros.
Fumaça sobe perto da Ponte Halfaya entre Omdurman e Cartum Norte, no Sudão. Grupo paramilitar tomou palácio presidencial e conflitos armados se espalham pelo país – 15/04/2023. — Foto: Reuters
A RSF foi formada por milícias acusadas de crimes de guerra no conflito de Darfur, oeste do Sudão. Em 2003, a região foi cenário de um conflito entre rebeldes de uma minoria étnica e o governo, de maioria árabe, que matou 300 mil e forçou 2,5 milhões a fugirem de suas casas, segundo os números das Nações Unidas.
Em 2019, a RSF, junto com o Exército, derrubou o autocrata de longa data Omar al-Bashir, que governou o país por três décadas. Foi montado um governo interno, comandado por Abdallah Hamdok, primeiro-ministro.
Em 2021, ele sofreu um golpe conduzido pelos generais Abdel Fattah al-Burhan e Hemedti, respectivamente líder e vice-líder do Conselho Soberano, criado para supervisionar a transição do país para a democracia.
A divisão entre as forças veio à tona na última quinta-feira (13), quando o exército disse que movimentos recentes, particularmente em Merowe, pelo grupo paramilitar eram ilegais.
As hostilidades seguiram-se a dias de tensão entre o Exército e a RSF, o que poderia minar os esforços de longa data para devolver o Sudão ao governo civil após lutas pelo poder e golpes militares.
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Por: G1
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