O Município assinou o Termo Aditivo com o Hospital Santo Amaro para mais de 250 cirurgias eletivas e pode diminuir fila de espera
Guarujá é pioneira na adesão ao mutirão de cirurgias eletivas do Governo Estadual e deverá reduzir fila de espera pelos procedimentos. O anúncio foi feito, na última quinta-feira (9), pela prefeita de Guarujá após o painel “Saúde: Retomada dos Atendimentos Pós Pandemia de Covid-19”, ministrado pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, no 5° Conexidades – Encontro Nacional de Parceiros Públicos e Privados, sediado no Município.
A chefe do Executivo solicitou ao governador Rodrigo Garcia que o Município aderisse ao mutirão há 15 dias, durante audiência no Palácio Bandeirantes. A Administração Municipal assinou, no início de junho, o Termo Aditivo com o Hospital Santo Amaro para a realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Poderão ser realizados mais de 250 procedimentos.
Em sua saudação no evento, a prefeita salientou que a medida é essencial para dar celeridade ao atendimento da população SUS dependente. “Levamos o pleito ao governador porque o Município tem limitações para abarcar procedimentos de alta complexidade. A pandemia nos deixou essa herança: a demanda reprimida de cirurgias eletivas. A resposta demonstra o olhar carinhoso do Estado para a saúde pública”, ressalta a chefe do Executivo.
Valorização do SUS
Gorinchteyn pontuou que a medida prevê que o Estado passe a pagar o dobro da tabela SUS para as cirurgias eletivas. “Aprendemos muito com a pandemia. As vacinas e o desejo de vacinar saíram do Estado de São Paulo e, a partir disso, podemos retomar as nossas vidas. A oncologia teve problemas por causa da pandemia e desde o ano passado temos feito corujões. Agora, venho pedir aos municípios para aderir aos mutirões de cirurgias”, finalizou o secretário estadual, ressaltando o papel do SUS na sociedade.
Procedimentos como correção de estrabismo, laqueadura tubária, vasectomia, artoplastia para reconstrução do joelho, tratamento cirúrgico de varizes, confecção de fístula para hemodiálise, entre outros estão previstos no mutirão. A cirurgia de maior valor é para descolamento de retina. O procedimento custa R$ 6.556,82 e poderá ser feito pelo SUS.
O mutirão ganha ainda mais força após a aprovação do Rol Taxativo, que desobrigará a cobertura de uma série de serviços pelos planos de saúde e sobrecarregará ainda mais o poder público, como abordado no painel.
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