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Hamas volta atrás na liberação de reféns no 2º dia de trégua

today25 de novembro de 2023 10

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(CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que o Hamas havia libertado a segunda leva de reféns e que haviam sido transferidos para a Cruz Vermelha. As informações foram dadas pelo jornal israelense Haaretz, que voltou atrás. A reportagem foi corrigida e atualizada às 13h50, deste sábado, 25.)

Segundo a agência de notícias Reuters, o grupo terrorista adiou a segunda libertação de reféns até que Israel permita a entrada de caminhões com itens de ajuda humanitária no norte de Gaza.

A expectativa, segundo as Forças de Defesa do país, eram que 200 caminhões entrassem na Faixa de Gaza neste sábado. Israel afirmou que apenas 50 caminhões haviam tido acesso ao local, até a última atualização desta reportagem.



Para este sábado, Israel tentou inicialmente conseguir a libertação de ao menos 13 reféns em troca de pelo menos 39 prisioneiros palestinos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que pelo menos 213 pessoas ainda são mantidas como reféns em Gaza pelo grupo terrorista Hamas.

Na última sexta-feira (24), quando aconteceu o primeiro dia de trégua, o Hamas libertou os primeiros 24 reféns. Foram 13 mulheres e crianças israelenses, 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino (veja abaixo).

O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.

Mais libertações nos próximos dias

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Nos próximos dias, mais reféns serão libertados. O acordo prevê que o Hamas solte mais de 50 reféns, em troca da trégua temporária nos ataques, que começou na madrugada desta sexta, e da soltura de prisioneiros palestinos, que já estavam detidos antes de a guerra começar.

O primeiro grupo foi transferido de diferentes presídios onde estavam, todos na Cisjordânia, e levados a um centro penitenciário da cidade de Ramala para, de lá, serem libertados.

O acordo começou a vigorar às 7h no horário local (2h em Brasília). O cessar-fogo vale no norte e no sul de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que mediou o acordo. O Hamas confirmou em seu canal no Telegram que todas as hostilidades de suas forças vão cessar.

O Catar disse que uma sala de operações em Doha vai monitorar a trégua e a libertação dos reféns, e que mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

O Egito, que também está envolvido na mediação, recebeu listas de reféns e prisioneiros que devem ser libertados e pediu a ambos os lados que respeitem o acordo, disse Diaa Rashwan, chefe do serviço de informações do Estado egípcio, em um comunicado.

Segundo o presidente do Serviço Estatal de Informação do Egito, Diaa Rashwan, o país tem tido longas conversas com Israel e Hamas para tentar entrar um acordo sobre estender o acordo de quatro dias de trégua, o que significaria “a soltura de mais reféns detidos em Gaza e prisioneiros palestinos”.

Imagens de reféns liberados pelo Hamas nesta sexta (24), após acordo com Israel e cessar-fogo temporário — Foto: Reprodução

Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.

Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não foram checados por alguma entidade independente).

Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses.

Antes do cessar-fogo de sexta-feira (24), os combates estavam ainda mais intensos do que o normal. Jatos israelenses atingiram mais de 300 alvos, e tropas estavam envolvidas em combates ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza.

Um porta-voz do exército disse que as operações continuariam até que as tropas recebessem a ordem de parar. Do outro lado da cerca da fronteira em Israel, nuvens de fumaça podiam ser vistas pairando sobre a zona de guerra do norte de Gaza, acompanhadas por sons de tiros pesados e explosões estrondosas.

Israel diz que os combatentes do Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios civis, inclusive hospitais, como cobertura. O Hamas nega.

A mídia palestina informou que pelo menos 15 pessoas morreram em ataques aéreos em Khan Younis, a principal cidade do sul de Gaza. A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar de forma independente o número de mortos.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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