O caso aconteceu em 2019 e teve repercussão mundial. Além das mortes, 32 pessoas ficaram feridas no incêndio.
Shinji Aoba, de 45 anos, já admitiu ter provocado o incêndio e disse estar arrependido do crime. Os advogados dele argumentavam que Aoba sofre de problemas psiquiátricos.
No entanto, durante o julgamento desta quinta-feira, a Justiça entendeu que Aoba não sofria de transtornos mentais na época do crime, nem estava debilitado.
Ao ler a sentença, o juiz do caso afirmou que o crime era “verdadeiramente cruel e desumano”.
No ano passado, quando admitiu a culpa, Aoba afirmou que tinha ido longe demais e que não imaginava que provocaria tantas mortes.
O condenado também quase morreu no incêndio. Ele teve 90% da pele queimada e precisou passar por várias cirurgias, além de ter ficado internado em coma por semanas.
Fogo tomou conta de parte do prédio da Kyoto Animation — Foto: Kyodo / via Reuters
Na manhã do dia 18 de julho de 2019, cerca de 70 pessoas estavam no edifício da Kyoto Animation quando Aoba entrou no imóvel e jogou um líquido inflamável. Durante a ação, segundo a investigação, ele gritou: “Morram”.
Testemunhas disseram que as chamas se espalharam rapidamente. Cerca de 40 caminhões de bombeiros foram mobilizados para conter as chamas.
De acordo com a imprensa japonesa, Aoba estava com raiva do estúdio e acreditava que criadores haviam plagiado uma obra dele. A Kyoto Animation nega qualquer tipo de cópia.
A empresa, mais conhecida como “KyoAni” foi criada em 1981. O estúdio produz desenhos animados, cria personagens e concebe produtos derivados de séries inspiradas de mangás japoneses famosos.
Entre suas produções estão “K-ON!”, “A Melancolia de Haruhi Suzumiya” e “Lucky Star”.
Embora a companhia não seja tão conhecida internacionalmente, ela foi responsável por um trabalho secundário de animação utilizado em “Pokémon” e “Ursinho Pooh”.
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Por: G1
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