Mega-assalto aconteceu em Santos, em dezembro de 2017 — Foto: Reprodução/Hora 1
O homem de 50 anos que era réu no processo que trata do mega-assalto à agência central da Caixa Econômica Federal em Santos, no litoral de São Paulo, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão. Conforme reportado pelo g1, Francisco Martins da Costa Júnior foi identificado por um exame de DNA a partir da saliva encontrada em uma lata de cerveja no local do crime.
A condenação foi estipulada pelo juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal do citado município. O mega-assalto aconteceu em 17 de dezembro de 2017, e a quadrilha fugiu levando dinheiro, armas e joias penhoradas que estavam nos cofres. O prejuízo, segundo relatório e ofício da Caixa Econômica Federal citado no processo, foi superior a R$ 20 milhões.
O g1 também reportou anteriormente que o resultado da amostra de DNA colhida na lata de cerveja se mostrou semelhante ao perfil identificado em outro crime: tentativa de roubo a uma empresa de locação de cofres na capital paulista, em 6 de janeiro de 2019. O material genético no segundo delito foi encontrado em uma par de luvas, camisa e boné que a quadrilha dispensou.
Conforme citado no processo de condenação, a defesa do réu chegou a pedir a absolvição de Francisco Martins. A alegação, segundo o documento, era de que a prova da presença do homem no mega-assalto à Caixa no litoral paulista dependeria da comprovação da sua participação no assalto em São Paulo. A alegação foi rejeitada pelo juiz.
Em 17 de dezembro de 2017, uma quadrilha com mais de dez criminosos realizou um mega-assalto na agência central da Caixa Econômica Federal localizada no Centro de Santos (SP). Segundo a polícia, os bandidos estavam armados e utilizaram uniformes da Polícia Militar (PM), toucas ninja e máscaras que imitam a pele humana, para não serem reconhecidos.
No crime, a quadrilha fez uma vigia da agência de refém, enquanto realizava o assalto. Os bandidos levaram dinheiro, armas e joias penhoradas, que estavam nos cofres da agência. De acordo com o Ministério Público Federal, as joias eram avaliadas em aproximadamente R$ 20 milhões, e a quantia em dinheiro subtraída somava R$ 328 mil e € 9,4 mil.
Cédulas em reais e euros foram subtraídas de agência da Caixa Econômica Federal em Santos, SP — Foto: Reprodução/Hora 1
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