Homem foge de restaurante sem pagar a conta e deixa prejuízo de R$ 481,25
Um homem consumiu R$ 481,25 em alimentos e bebidas com a família em um restaurante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, mas, na hora de pagar, fugiu sem quitar a dívida. Acompanhado da mulher e do filho, o golpista permaneceu por duas horas no local, onde bebeu drinks e comeu carnes nobres, segundo o dono do estabelecimento, Valdecir da Silva. “Ele chegou com a intenção de ‘dar um nó’ [enrolar], de ‘dar um cambéque’ [enganar]”, disse o comerciante.
Valdecir contou, nesta segunda-feira (26), que os três estiveram no restaurante, na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Vila Caiçara, na tarde deste domingo (25). De acordo com a vítima, o homem consumiu whisky, energéticos e outros produtos considerados caros e, ao terminar a refeição, teria pedido para a mulher e o filho esperassem no carro.
Demonstrando simpatia, o suspeito falou com Valdecir antes de ir até o caixa, onde conversou e sorriu para as funcionárias.
O golpe começou assim que passou o cartão do banco e o pagamento foi recusado. De acordo com o dono do restaurante, naquele momento, o homem disse que iria até o carro buscar outro cartão, mas não voltou. “Ao entrar no carro ele saiu de marcha à ré”.
“Ele já foi ao restaurante com a intenção de não pagar a conta. Ele chegou com a intenção de ‘dar um nó’ [enrolar], de ‘dar um cambéque’ [enganar]”, afirmou Valdecir.
Cartão utilizado por golpista é recusado em restaurante em Praia Grande — Foto: Reprodução/PG no Ar
O proprietário disse ao g1 que o sentimento diante desta situação é de revolta. “A gente acorda cedo e dorme muito tarde para levar o sustento para nossa família. Estamos em uma situação de pós-pandemia. Agora que retornamos, estamos tentando quitar as dívidas da pandemia, e vem esse rapaz com uma cara cometendo esse tipo de crime”.
Valdecir afirma que esta não foi a primeira vez que levaram um golpe semelhante e que os funcionários estão sempre em alerta para evitar situações como a do último domingo.
O comerciante contou que o golpista não aparentava passar necessidade e que, se fosse o caso, em meio a um pedido por alimentos para ele e para a família, teria oferecido uma refeição.
“Ele [o caloteiro] não pediu alimento porque estava com fome, ele bebeu whisky do mais caro, energético, caipirinha, pediu picanha da mais cara, espetinhos e refrigerante para o filho . Tomar um golpe desse de quase R$ 500 a gente fica indignado”, desabafou.
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