“Quando os procedimentos são menos invasivos, reduz o risco de complicações e torna breve a permanência do paciente no hospital”, afirma o cirurgião geral e do aparelho digestivo Guines Antunes Alvarez (CRM: 7113-SP – RQE 55547), Coordenador do Serviço de Cirurgia do hospital.
Por esse motivo, as cirurgias laparoscópicas são as mais realizadas, quando não há essa opção, a Beneficência Portuguesa de Santos, hospital que é referência na Baixada Santista, oferece recursos como uma sala com três monitores de vídeo favorecendo o trabalho do cirurgião.
Procedimentos menos invasivos reduzem o risco de complicações, afirma o cirurgião Guines Alvarez — Foto: Divulgação/SPB
“As cirurgias mais procuradas são de obesidade e vesícula e para todos os tipos, os protocolos de aceleração são colocados em prática e dessa forma, reduzem o tempo de recuperação”, acrescenta o cirurgião.
O acompanhamento da evolução tecnológica, equipe e assistência oferecidas pela instituição, são peças chaves quando o enfermo dá entrada no hospital necessitando de algum tipo de tratamento cirúrgico. “Usamos o protocolo ERAS, conjunto de medidas adotadas no pré-operatório. Essa iniciativa é importante para promover cuidados com segurança e aumentar a satisfação dos pacientes”, explica Dr. Guines.
O protocolo ERAS é o conjunto de medidas adotadas no pré-operatório para maior segurança dos pacientes — Foto: Divulgação/SPB
A estrutura da instituição e a tecnologia de ponta fazem toda diferença também, juntamente ao atendimento da equipe médica. “Hoje diagnósticos e tratamentos para doenças, que antes passavam despercebidas, são oferecidos rapidamente, como arritmia cardíaca, bloqueios e bradicardias (batimento lento) e principalmente Fibrilação Atrial (desorganização de batimentos). É possível contarmos com dispositivos cardíacos implantáveis para intervenção e cura”, conta Luciano Januzzi Carneiro, cirurgião cardiovascular. (CRM: 94316 – RQE 31621).
A evolução da tecnologia foi um marco na resposta dos tratamentos de doenças vasculares. Exames como angiorressonância, angiotomografia, ecodoppler, ecodopplercom contraste, tornou o diagnóstico muito mais rápido e preciso.
“Hoje é possível realizar uma reconstrução em 3D dos vasos do corpo em poucos minutos através de uma tomografia. A cirurgia vascular, especialmente a endovascular, foi a área de maior evolução tecnológica nas últimas duas décadas”, pontua a médica vascular Juliana Gonçalves. (CRM: 117145 – SPRQE 47915).
Médica vascular, Juliana Gonçalves explica que hoje em dia os procedimentos médicos são menos invasivos e mais precisos — Foto: Divulgação/SPB
Primeiro implante de marcapasso cardíaco de estimulação fisiológica
As cirurgias vasculares são cada vez mais frequentes e foi realizado em 2021, o primeiro implante de marcapasso cardíaco de estimulação fisiológica. “Com a participação do Dr. Cristiano Oliveira Dietrich, o procedimento aconteceu na Unidade de Hemodinâmica na Beneficência Portuguesa e a segunda cirurgia do tipo foi realizada logo em seguida, também na Beneficência”, explica o cardiologista e cirurgião vascular Luciano Jannuzzi. Carneiro.
A partir dos últimos três anos a evolução da tecnologia possibilitou o desenvolvimento de materiais que finalmente permitiu essa modalidade de procedimento no tratamento das doenças de ritmo cardíaco. Especificamente na Baixada Santista, nenhum paciente ainda havia sido operado com esta técnica.
“Diferente do implante convencional de marcapasso, a estimulação fisiológica requer que o implante dos cabos-eletrodos (que conectam o aparelho gerador do marcapasso ao coração) seja feito diretamente em regiões bastante específicas dentro do coração, onde existem fibras de condução elétrica muito rápida. Através de um mapeamento eletrofisiológico durante a cirurgia, essa região é identificada e nela é realizado o implante, permitindo que o impulso elétrico enviado pelo marcapasso proporcione um batimento mais simétrico, harmônico e mais eficaz”, explica Dr.Jannuzzi.
Para a realização de uma técnica cirúrgica extremamente específica e que requer cuidados em todos os aspectos, a estrutura fez toda diferença.
“Não seria possível esse pioneirismo – inclusive no fornecimento de materiais e infraestrutura adequadas – se não fossem todas as condições e o apoio incondicional proporcionados pela Unidade AngioCorpore de Medicina Cardiovascular, e da Beneficência Portuguesa, onde atuamos desde 2014”, enfatiza o especialista.
Endereço: Avenida Dr. Bernardino de Campos, 47 – Vila Belmiro, Santos.
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