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Reprodução de texto do ‘New York Times’ sobre indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF em 19 de março de 2024. — Foto: Reprodução
O jornal americano “The New York Times” deu evidência à utilização do certificado pelo ex-presidente para viajar aos Estados Unidos no final de 2022.
“A polícia brasileira acusou o Sr. Bolsonaro de ordenar a um assessor de alto escalão que obtivesse registros falsificados de vacinação contra a Covid-19 para ele e sua filha, de 13 anos, no final de 2022, pouco antes de o ex-presidente viajar para a Flórida, onde ficou por três meses após sua derrota nas eleições”, escreveu o jornal.
O veículo ainda disse que a PF espera resposta do Departamento de Justiça dos EUA para saber se Bolsonaro de fato usou o certificado falso de vacinação para entrar no país, o que poderia resultar em novas acusações criminais contra o ex-presidente.
Reprodução de texto do ‘The Guardian’ sobre indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF em 19 de março de 2024. — Foto: Reprodução
O jornal britânico “The Guardian” disse que o indiciamento da PF contra Bolsonaro é “a primeira acusação formal para o líder de extrema-direita em apuros, com outras possíveis ainda por vir”.
O “The Guardian” ainda relembrou o modo como Bolsonaro tratou a vacina e a pandemia, incluindo os e-mails da Pfizer que seu governo ignorou.
“Durante a pandemia, Bolsonaro foi um dos poucos líderes mundiais que se opôs à vacina, desafiando abertamente as restrições de saúde e encorajando a sociedade a seguir seu exemplo”, escreveu o jornal.
Jair Bolsonaro e Mauro Cid são indiciados pela PF por associação criminosa e falsificação
Reprodução de texto do ‘El País’ sobre indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF em 19 de março de 2024. — Foto: Reprodução
O texto também dá evidência ao fato das investigações contra Bolsonaro estarem ganhando tração e traz a resposta do ex-presidente em que fala que ele nunca se vacinou e que isso não era segredo para ninguém, mas sem dar detalhes de como o registro de vacinação teria aparecido no sistema do SUS.
Reprodução de texto do ‘Clarín’ sobre indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF em 19 de março de 2024. — Foto: Reprodução
O jornal argentino “Clarín” deu destaque ao depoimento de Mauro Cid à PF, que explicitou o envolvimento do ex-presidente no esquema: “ele deu a ordem”, escreveram no título, citando fala de Cid.
O “Clarín” também evidenciou a rede do esquema de falsificação dos certificados, que “envolveu militares, assessores, políticos e médicos (…) e que supostamente beneficiou Bolsonaro e seu entorno mais próximo” com “o objetivo de permitir que seus beneficiários contornassem as restrições sanitárias em outros países durante a pandemia.”
Reprodução de texto do ‘The Washington Post’ sobre indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF em 19 de março de 2024. — Foto: Reprodução
O jornal “The Washington Post”, dos EUA, chamou Bolsonaro de “anti-vax”, expressão utilizada para pessoas que não acreditam em vacinas e se popularizou durante a pandemia de Covid-19. O veículo também deu evidência ao fato dele utilizar o certificado forjado de vacinação antes de visita aos Estados Unidos.
Por: G1
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