O Irã e os Estados Unidos chegaram a um acordo para a troca de prisioneiros, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, à TV estatal neste domingo (12), mas Washington disse que a alegação é “falsa”.
“Em relação à questão da troca de prisioneiros entre o Irã e os EUA, chegamos a um acordo nos últimos dias e, se tudo correr bem do lado dos EUA, acho que veremos uma troca de prisioneiros em um curto período”, disse Amirabdollahian.
“Da nossa parte está tudo pronto, enquanto os EUA estão trabalhando na coordenação técnica final.”
Um funcionário da Casa Branca negou a declaração de Amirabdollahian sobre a troca de prisioneiros, mas acrescentou que os EUA estão comprometidos em garantir a libertação dos norte-americanos detidos no Irã.
“As alegações de autoridades iranianas de que chegamos a um acordo para a libertação dos cidadãos americanos detidos injustamente pelo Irã são falsas”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Uma fonte informada sobre as negociações disse que a troca de prisioneiros está “mais perto do que nunca”, mas um dos pontos ainda a se fechar está ligado a 7 bilhões de dólares em petróleo iraniano congelados sob sanções dos EUA na Coreia do Sul.
A fonte acrescentou que o Catar e a Suíça estão envolvidos nas negociações para troca de prisioneiros. Fontes iranianas disseram à Reuters que dois países da região estavam envolvidos nas conversas indiretas entre Teerã e Washington.
Um dos vários norte-americanos detidos no Irã é Siamak Namazi, um empresário com dupla cidadania norte-americana e iraniana, que foi condenado em 2016 a 10 anos de prisão por espionar e cooperar com o governo dos EUA.
Emad Sharghi, um empresário iraniano-americano detido pela primeira vez em 2018 quando trabalhava para uma empresa de investimentos em tecnologia, também está preso no Irã, assim como o ambientalista iraniano-americano Morad Tahbaz, que também possui cidadania britânica.
Durante anos, Teerã buscou a libertação de mais de uma dúzia de iranianos nos EUA, incluindo sete pessoas com dupla nacionalidade dos dois países, dois iranianos com residência permanente nos EUA e quatro cidadãos iranianos sem status legal nos EUA.
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Por: G1
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