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A resolução, elaborada por Israel com a ajuda dos EUA e proposta ao Conselho da ONU pelos americanos, demanda “as duas partes a aplicarem plenamente os seus termos, sem demora e sem condições”.
Em uma primeira fase, o plano de trégua prevê os seguintes termos:
Em comunicado, o Hamas saudou a aprovação da resolução de cessar-fogo e afirmou que está pronto para cooperar com os mediadores para a implementação dos termos do acordo.
A diplomata sênior de Israel na ONU, Reut Shapir Ben Naftaly, não comentou diretamente a aprovação do acordo de trégua, mantendo uma tradição do país de dar declarações vagas sobre esse tema. Ela disse que os objetivos do país em Gaza sempre foram claros.
O Egito felicitou a aprovação da resolução, informou comunicado do Ministério das Relações Exteriores. O país, junto com o Catar e os EUA, tem atuado como mediador nas negociações de trégua na guerra.
O texto da resolução, à qual a agência de notícias AFP teve acesso, “saúda” uma proposta de trégua anunciada em 31 de maio pelo presidente americano, Joe Biden. Também afirma, diferentemente das versões anteriores, que o plano foi “aceito” por Israel.
O placar da votação foi de 14 votos a favor, zero contra e 1 abstenção, da Rússia. A aprovação do projeto, no entanto, não significa que as partes em guerra, Israel e Hamas vão cumpri-lo. (Leia mais abaixo)
“Queremos pressionar o Hamas para que aceite este acordo, é por isso que temos esta resolução, porque estamos prestes a conseguir algo realmente importante”, acrescentou o representante dos Estados Unidos, país que tem sido amplamente criticado por bloquear vários projetos de resolução que pediam um cessar-fogo em Gaza.
Joe Biden apresenta plano de paz para Faixa de Gaza
“Uma resolução não tem força coercitiva. O que é mais falho no sistema jurídico internacional é exatamente o mecanismo de sanções. Ainda é muito difícil impor uma obrigação. Israel, por exemplo, já foi condenado pela Corte de Haia pela construção do muro (entre seu país e a Cisjordânia) e não deu a menor satisfação”, afirmou ao g1 a ex-juíza do Tribunal de Haia Sylvia Steiner em novembro de 2023, no contexto da votação de uma outra resolução para a guerra.
A resolução de cessar-fogo aprovada nesta segunda é um plano de três fases, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden:
A primeira prevê um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das forças israelenses de áreas povoadas do território palestino. Nesse período de um mês e meio, seriam iniciadas negociações para chegar a uma nova etapa do acordo.
A segunda fase teria o fim dos combates e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, além da libertação de mulheres e crianças. O cessar-fogo poderia durar mais tempo se as negociações continuarem.
A última fase incluiria a libertação de todos os reféns em Gaza.
No final de maio, Biden pediu ao governo israelense que resista à “pressão” de quem apoia um conflito “interminável”. O presidente norte-americano também ressaltou que a normalização das relações de Israel com a Arábia Saudita é um objetivo a longo prazo, dizendo que o país pode integrar uma “rede de segurança regional”. O chefe da Casa Branca também citou um grande programa de reconstrução em Gaza, onde os civis estão vivendo “no inferno”, que ocorreria no fim do processo de trégua.
Segundo o líder americano, esse é “momento decisivo”, mas reconheceu que “nada era simples”. O Hamas disse na quinta-feira que estava disposto a uma trégua na Faixa de Gaza que incluiria um “acordo abrangente sobre uma troca” de prisioneiros, mas exige que Israel interrompa seus bombardeios.
Gantz estava pedindo um acordo de cessar-fogo e propunha que uma entidade independente, formada por americanos, europeus, palestinos e outros árabes, formassem uma organização para governar a Faixa de Gaza após a guerra.
Com a saída de Gantz, um moderado, do gabinete de guerra, a tendência é que os grupos mais conservadores tenham mais poder para tomar as decisões sobre a guerra.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em visita ao Oriente Médio, pediu nesta segunda-feira que os países da região pressionem o movimento islamista palestino para que aceite o acordo.
“Minha mensagem para os governos na região é que, se quiserem um cessar-fogo, pressionem o Hamas para que diga sim”, disse ele aos jornalistas no Cairo.
Desde o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro e da resposta israelense em Gaza, o Conselho de Segurança tem lutado para se expressar de forma unida sobre o conflito.
Depois de duas resoluções focadas principalmente na ajuda humanitária, no final de março finalmente exigiu um “cessar-fogo imediato” durante o Ramadã, com a abstenção dos EUA.
Por: G1
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