O governo local, controlado pelo Hamas, acusou o Exército israelense de ter matado 67 pessoas durante a operação, conduzida durante a madrugada de segunda-feira (12), pelo horário local — noite de domingo (11), no Brasil.
O governo de Israel não havia se manifestado sobre a acusação até a última atualização desta notícia.
Segundo os militares, os reféns são dois homens, identificados pelo governo argentino como Fernando Simon Marman e Louis Har.
Ambos também têm nacionalidade israelense e haviam sido sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista invadiu o sul de Israel, matando 1.404 pessoas e sequestrando centenas de outras. O episódio deu início à guerra entre Israel e o Hamas, que já completou quatro meses.
“Os dois estão em boas condições médicas e foram transferidos para a realização de exames no hospital Sheba Tel Hashomer [em Israel]”, disse, em comunicado, o Exército israelense.
“Durante a sua visita ao Estado de Israel, o presidente Javier Milei reiterou ao presidente Isaac Herzog e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o pedido de libertação de cada um dos reféns argentinos e continua a manter firmemente a sua condenação do terrorismo do Hamas”, diz o comunicado.
Israel afirmou que 134 reféns continuam sob poder do Hamas. Desde a semana passada, os dois lados tentam negociar um novo acordo de trégua em troca de devolução de reféns, mediados por Egito, Catar e pelos Estados Unidos.
O argentino Fernando Simon Marmas, que foi sequestrado pelo Hamas e libertado por Israel na Faixa de Gaza em 12 de fevereiro de 2024. — Foto: Associação de Parentes de Reféns e Desaparecidos via AP
O argentino Loius Har, que havia sido sequestrado pelo Hamas e foi libertado pelo Exército de Israel em 12 de fevereiro de 2024. — Foto: Associação de Parentes de Reféns e Desaparecidos via AP
As autoridades locais de Gaza acusaram Israel de ter matado 67 pessoas durante a operação.
O Exército israelense não havia dado detalhes da operação até a última atualização desta notícia, mas testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters afirmaram que aviões, tanques e navios fizeram parte da operação e atingiram duas mesquitas e residências.
Rafah é considerada também o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas – quase toda a população da Faixa de Gaza – que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas deixaram o norte, o centro e outras cidades do sul do território palestino por conta de bombardeios e ações por terra do Exército de Israel.
Netanyahu anunciou que pretende ocupar toda a cidade temporariamente e que, por isso, pediu o plano aos militares. Segundo o premiê israelense, Rafah é o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que Netanyahu não atacasse Rafah sem um plano para a proteção de civis.
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Por: G1
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