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Justiça absolve acusado de matar surfista e amigo a tiros no litoral de SP por faltas de provas

today10 de maio de 2024 7

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O júri popular aconteceu nesta quinta-feira (9) no Fórum de Itanhaém e contou com sete jurados. Segundo o documento obtido pelo g1, a própria acusação do Ministério Público pediu pela absolvição de Antônio alegando que não havia provas suficientes contra ele. Com isso, a defesa apenas reiterou o pedido, que foi acatado pelos jurados.

Ao g1, o advogado José Oscar Silveira Junior comemorou a decisão, informando que o idoso deve ser solto ainda nesta sexta-feira (10). “A sensação de absolvição é sempre satisfatória, especialmente porque o réu foi solto após dois anos de prisão preventiva e, além de tudo, sempre ficou muito claro para nós que era inocente”, afirmou.

No entanto, o defensor criticou a postura do Ministério Público, que pediu pela prisão de Antônio sem provas. “Por outro lado, uma sensação de injustiça porque o mesmo promotor que ofereceu a denúncia e a prisão demorou dois anos para reconhecer que ele era inocente”.



De acordo com o advogado, os disparos que mataram Renato e Edgley vieram de desconhecidos que passaram pelo bar atirando em um carro preto e, inclusive, voltaram ao estabelecimento para tentar atingir o próprio Antônio, que testemunhou o crime.

“Voltaram para matá-lo. Ele fechou a porta do bar, entrou desesperado, saiu pelos fundos e foi embora. Falou para a mulher dele: ‘vem comigo ou então me encontra depois, vão me matar’. Quando a polícia chegou lá, os populares que estavam ali falaram por conta própria que viram um carro preto, que atirou nas vítimas”, esclareceu José Oscar.

Ainda segundo o defensor, Antônio foi acusado injustamente pela polícia. “Concluíram que quem tinha matado era o dono do bar, Antônio, um senhor nordestino, sergipano, que veio do Nordeste para fazer a vida no litoral. Ele trabalhava e tudo mais. Não acharam um único projétil de arma de fogo, não acharam arma com ele, não acharam absolutamente nada”, disse.

José Oscar afirmou que o proprietário do estabelecimento era colega das vítimas e sofreu represálias após ser acusado pelo crime. “Atearam fogo no bar dele, na casa dele, ele perdeu tudo que tinha”, explicou o advogado. Antônio foi considerado foragido por anos e, em 2022, foi preso.

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Por: G1

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