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A Ucrânia recuou e disse que vai rechecar a identidade dos 34 militares que afirmou ter matado na sexta-feira (22), quando mísseis ucranianos atingiram o quartel-general da frota russa no mar Negro, na Crimeia– a ação foi uma das principais contraofensivas desde o início da guerra, e Kiev disse que o comandante-geral da frota russa no mar Negro, Viktor Sokolov, está entre os mortos.
Já a Rússia divulgou um novo vídeo nesta quarta no qual o comandante-geral, Viktor Sokolov, dá entrevistas e chega a falar em “eventos recentes em Sebastopol (cidade na Crimeia onde fica o quartel-general)”.
As imagens, no entanto, não têm data, assim como o vídeo divulgado na segunda-feira pela agência de notícias russa RIA, no qual ele aparece por alguns segundos durante uma suposta reunião virtual com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
No novo vídeo, desta terça, Sokolov aparece em uma cerimônia de homenagem a um time de futebol (veja vídeo acima). Na sequência, ele dá uma entrevista, na qual não menciona o ataque específico ao quartel-general nem a alegação de Kiev de que ele teria morrido.
Ele foi perguntado sobre “eventos recentes no porto de Sebastopol” – uma semana antes do bombardeio ao quartel-general, a Ucrânia lançou mísseis sobre navios militares que estavam em reparação em um porto da Crimeia, a península ucraniana invadida e anexada pela Rússia em 2014.
“Nada aconteceu, a vida continua”, disse Sokolov a repórteres.
O vídeo não tem data, e o Ministério da Defesa russo, que divulgou as imagens, também não afirmou se as imagens são recentes.
Grupos pró-Rússia no Telegram haviam divulgado a informação de que o time homenageado na cerimônia com Sokolov mostrada no vídeo, o Black Sea Fleet, venceu um campeonato local em 18 de setembro, e a homenagem dias depois.
Também nesta terça, o governo ucraniano disse que vai rever a informação de que Sokolov estava entre os 34 militares que, segundo Kiev, morreram no bombardeio ao quartel-general.
Na noite de segunda-feira (26), o ministro de Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, não confirmou se Sokolov de fato morreu, quando questionado pela jornalista Christiane Amanpour, em entrevista à CNN Internacional.
“Ele está em nosso território, não deveria estar lá. Então, se ele estiver morto, é uma boa notícia”, declarou.
Embora sem data, as imagens, divulgadas pela agência de notícias estatal russa Ria, mostram Sokolov supostamente em uma reunião virtual “da cúpula da Defesa” com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu. Na reportagem, a Ria também não diz quando ocorreu a reunião.
Vídeo mostra momento em que míssil ucraniano atinge quartel-general russo na Crimeia
O episódio vem dando demonstrações diárias da guerra de narrativas que Moscou e Kiev mantêm desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Neste caso, o governo ucraniano disse que o ataque matou 34 membros da Marinha russa, entre eles Sokolov. O Kremlin reconheceu ter sido atacado por mísseis ucranianos, mas, desde o dia do bombardeio, na sexta-feira (22), afirma que apenas um militar morreu.
O bombardeio, com uma série de mísseis de alta precisão a grandes distâncias fornecidos pelos Estados Unidos e pela Europa, aconteceu durante uma reunião de altos cargos no quartel-general (leia mais abaixo), o que pode explicar o grande número de oficiais mortos.
A guerra de versões entre Ucrânia e a Rússia não é novidade – desde o início da invasão russa ao país vizinho, em fevereiro de 2022, os dois governos trocam informações desencontradas ou negam a versão do governo adversário.
Um dos gargalos desse conflito é que muitas dessas informações não podem ser verificadas, seja por terem acontecido no front de batalha ou em território russo, onde a imprensa internacional e a nacional de oposição têm sido perseguida e deixado o país.
Rússia divulga vídeo de comandante-geral que Ucrânia diz ter matado
O caso do bombardeio ao quartel-general foi diferente:
O Kremlin ainda não havia se pronunciado sobre a afirmação de que o comandante-geral morreu nos bombardeios até a última atualização desta notícia.
Explosões destroem parte da única ponte entre Rússia e Crimeia
Nos últimos meses, uma série de ataques, principalmente com drones, atingiu a Crimeia, segundo autoridades russas na península. Moscou culpa Kiev.
Há três semanas, a região foi bombardeada com mísseis que atingiram navios em reparação em um porto, também segundo Moscou.
O ataque deixou dois mortos, danos para a infraestrutura russa e foi carregado de simbolismo: além de ser um dos primeiros sinais de contraofensiva da Ucrânia, a ponte foi construída pela Rússia após a anexação da Crimeia e inaugurada pessoalmente pelo presidente russo, Vladimir Putin.
Uma mulher posa ao lado de uma obra de arte que retrata a ponte Kerch em chamas, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, no centro de Kiev, Ucrânia, em 8 de outubro de 2022 — Foto: REUTERS/Vladyslav Musiienko
Por: G1
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