Uma mulher, de 43 anos, passeava com o cachorro em Praia Grande, no litoral de São Paulo, quando foi abordada por um criminoso com uma arma apontada para o rosto. O ladrão roubou um celular avaliado em R$ 7 mil. As imagens obtidas pelo g1, nesta sexta-feira (29), mostram o momento da abordagem e a fuga do assaltante. (Veja o vídeo acima).
Ivailza Vieira contou à reportagem que estava em meio a uma crise de ansiedade, quando decidiu sair de casa com o cachorro Nick, da raça Shih-tzu, para se acalmar.
A aposentada disse que o assalto aconteceu no momento em que afastava Nick de um portão com outros cachorros. Segundo ela, em um instante de distração o ladrão apareceu montado em uma bicicleta e apontando a arma contra o rosto dela.
De acordo com a vítima o bandido a abordou dizendo: ‘Perdeu, passa o celular’. Ivailza contou não ter reagido, mas que se desesperou durante o assalto. “Não estava conseguindo respirar e eu fui olhar o meu cachorro”, disse ela, que estava preocupada com o animal.
Com a crise de ansiedade agravada e sem saber o que fazer, ela ficou sem reação até o criminoso falar: ‘Está me tirando, tio?’
Depois disso, e com a arma apontada contra cabeça ela disse ter gritado: “Não me mata. Eu sou mãe de família'”. Ivailza entregou o aparelho celular, mas contou ao g1 que por um momento pensou que seria baleada.
Ela acredita que o grito a salvou, pois, um morador saiu para olhar o que estava acontecendo e espantou o ladrão, que fugiu com o celular da vítima.
Homem apontou arma para o rosta da mulher, roubou celular avaliado em R$ 7 mil e fugiu — Foto: Reprodução
Vítima foi levada ao hospital
Após o assalto, a mulher ligou para a Polícia Civil e passou as características do criminoso. Ela chegou a ir à delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência (BO), mas passou mal e precisou ser levada ao hospital.
Além de estar em estado de choque, Ivailza disse ter seis parafusos e quatro placas na coluna e não poderia ter corrido como fez após o assalto.
A vítima contou que faltam pagar seis prestações do celular roubado. No entanto, segundo ela, o pior é o trauma. “Um medo constante. Não posso ver ninguém de bicicleta que eu já penso que é ele, mesmo eu estando de carro com o meu esposo. É um trauma muito grande. Nunca mais eu saio sozinha“.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que o caso foi registrado como roubo na Central de Polícia Judiciária (CPJ) da Praia Grande.
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Por: G1
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