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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (2) que o Brics – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – avalie o ingresso de mais países na organização.
Em entrevista a correspondentes estrangeiros nesta quarta, Lula disse apoiar, por exemplo, a entrada de nações como Arábia Saudita, Argentina e Emirados Árabes Unidos.
Os presidentes dos cinco países do Brics se reúnem na África do Sul, ainda este mês. E, segundo Lula, poderiam decidir sobre essas adesões se houver consenso.
“Eu acho extremamente importante a gente permitir que outros países que cumpram as exigências dos Brics entrarem para os Brics. Do ponto de vista mundial, eu acho que os Brics podem ter um papel, eu diria, excepcional”, declarou.
“Eu acho extremamente importante a Arábia Saudita entrar nos Brics. Acho extremamente importante, sabe. Acho extremamente importante os Emirados Árabes, se quiser entrar nos Brics, entrar nos Brics, a Argentina. Obviamente que eu não decido sozinho, precisa todos os países decidindo isso”, prosseguiu Lula.
Na entrevista, Lula também:
O presidente também disse esperar uma postura mais “generosa” do Banco do Brics – instituição que reúne aportes dos cinco países para financiar projetos de desenvolvimento nessas e em outras nações. Atualmente, o banco é presidido por Dilma Rousseff.
“Eu acho que o Banco dos Brics tem que ser mais eficaz e mais generoso do que o FMI [Fundo Monetário Internacional]. Ou seja, um banco ele existe para ajudar a salvar o país e não para ajudar a afundar o país, que é o que o FMI faz muitas vezes”, disse Lula.
Convocada reunião extraordinária dos Brics
Na mesma entrevista à mídia internacional, Lula também disse considerar que o “jeito de discutir política” do G7, formado pelas nações mais industrializadas do mundo, está superado.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além de um representante da União Europeia.
Para Lula, as instâncias de debate desse grupo deveriam ter sido extintas e substituídas pelo G20 – mais amplo, e do qual Brasil e Argentina também participam.
“Espero que um dia as pessoas percebam que o jeito de discutir política no G7 está superado. É preciso abrir. Na verdade, o G7 nem devera existir depois da criação do G20. As mesmas pessoas participam do G7 e do G20, então não sei para que a continuidade. Mas as pessoas criaram um clube e querem participar e não sou eu que vou impedir”, disse Lula.
Por: G1
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