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A família de uma bebê de nove meses que foi diagnosticada com hidrocefalia [acúmulo de líquido no cérebro] durante um tratamento de pneumonia, em Cubatão (SP), enfrenta dificuldade para conseguir transferência médica para acompanhamento com especialistas. Júlia Ferreira Lima Silva apresenta sintomas como sonolência e fraqueza, além de ter sofrido convulsões, afirmou ao g1, neste domingo (26), a mãe da menina, Mayara Ferreira. A secretaria estadual de Saúde afirma que o nome da paciente consta na lista para transferência hospitalar.
“Preciso de ajuda. Esse é um pedido de uma mãe que está desesperada. Eu já não sei mais o que eu faço. Se eu depender da saúde pública aqui da cidade eu vou perder minha filha”, desabafou Mayara.
Mãe de bebê de nove meses com hidrocefalia luta por vaga em UTI em Cubatão — Foto: Vivendo na Baixada
De acordo com a mãe de Júlia, a bebê começou a apresentar os primeiros sintomas há cerca de 15 dias. Ela afirma ter levado a menina ao pronto socorro do Hospital Infantil de Cubatão , nos dia 10 e 16 de março, mas foi na terça-feira (21) que uma médica solicitou uma série de exames, como urina e sangue.
“Ela [a filha] estava com os mesmo sintomas que está hoje: muita sonolência, fraquinha, não aguentava levantar a cabeça, passava o dia todo dormindo, com febre e vômito. E, em casa, ela estava tendo convulsão”, relatou.
Júlia Ferreira é de Cubatão e foi internada no hospital infantil — Foto: Arquivo pessoal
Segundo Mayara, a médica indicou que existiam alterações no resultado do exame de sangue realizado no dia 21. Com o diagnóstico de pneumonia, a bebê foi internada na unidade de saúde no mesmo dia.
Porém, mesmo recebendo o tratamento para combater a pneumonia, Mayara afirma que não houve melhora no estado de saúde da filha. Por este motivo, foi realizada uma tomografia de crânio na última sexta-feira (24). “Foi constatada hidrocefalia. A cada minuto, a cada hora e a cada dia a saúde dela está piorando. Eu temo muito pela vida da minha filha”, confessou.
Júlia, de nove meses, precisou ser internada no hospital infantil de Cubatão, onde foi diagnosticada com hidrocefalia — Foto: Arquivo pessoal
Diante do diagnóstico, a mãe de Júlia ressaltou a necessidade da filha ser examinada por um neurologista e um neurocirurgião, além de receber atendimentos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém, segundo ela, não há vagas e nem especialista no assunto em Cubatão. “Ela já está na fila da CROSS [Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde], mas até agora nada de sair a vaga”, acrescentou.
A reportagem questionou a prefeitura de Cubatão sobre o caso de Júlia, porém, até a última atualização desta reportagem, não havia recebido um posicionamento.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou ao g1, em nota, que o caso da Júlia foi inserido na Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde e ‘será encaminhado para serviço de referência. A família será comunicada’. Porém, a pasta não informou se há uma previsão de quando a vaga deve sair e quando a paciente será transferida.
“A Cross possui um sistema on-line que funciona 24 horas por dia e busca vagas disponíveis em diversas unidades de saúde (não apenas nos hospitais estaduais) na região de origem do paciente e com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes. Os casos são encaminhados, prioritariamente, à região de origem da paciente, no entanto, caso seja necessário, as buscas podem ser ampliadas a outras regiões”, explicou.
A hidrocefalia é uma condição que acontece quando a quantidade de líquido cefalorraquidiano (LCR) ou liquor, como também é conhecido, aumenta no crânio.
Este acréscimo anormal do volume de liquor dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra os ossos do crânio, provocando uma série de sintomas que necessitam de tratamento de emergência para prevenir danos mais sérios, segundo o Ministério da Saúde.
Entenda o que é hidrocefalia
A doença é classificada em três tipos:
Conforme o Ministério da Saúde, o tratamento padrão para a hidrocefalia é o implante de uma válvula que drena e redireciona o excesso de líquido dos ventrículos do cérebro para outra parte do corpo.
Outra opção é o terceiro ventriculostomia endoscópica (ETV), procedimento cirúrgico que se concentra em aliviar o acúmulo de pressão de líquido no terceiro ventrículo do cérebro. O procedimento é feito por meio de um “desvio de líquido cefalorraquidiano intracraniano”.
Por: G1
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