O magnata dos cassinos de Macau, Alvin Chau, foi condenado nesta quarta-feira (18) a 18 anos de prisão por administrar um império ilegal de jogos de azar.
O empresário de 48 anos foi considerado culpado de fraude, de comandar um grupo criminoso e operar jogos de azar ilegais, embora tenha sido absolvido da acusação de lavagem de dinheiro apresentada contra ele pela Promotoria.
Chau é o fundador do Suncity Group, pioneiro na indústria de viagens que transporta jogadores da China continental para Macau, o único local do país onde os cassinos operam legalmente.
Uma vista geral do Banco da China (esquerda), Grand Lisboa e Casino Lisboa (Centro) e Wynn Macau (direita), em Macau. Foto do dia 15 de dezembro — Foto: Eduardo Leal / AFP
Justamente por conta desta regra, a província de Macau é conhecida internacionalmente como um lar dos cassinos e de apostas. A região recebe anualmente milhões de visitantes em busca de entretenimento legalizado.
No auge da década de 2010, as viagens representavam a maior parte da receita da indústria de apostas na ex-colônia portuguesa, que antes da pandemia era maior que Las Vegas.
A queda de Chau ocorre em meio à campanha anticorrupção do presidente chinês Xi Jinping, sob a qual uma política rígida foi aplicada contra altos funcionários que supostamente viajavam a Macau para apostar e até mesmo lavar dinheiro.
Policiais de guarda diante de tribunal onde Alvin Chau estava sendo julgado — Foto: Peter PARKS / AFP
A juíza Lou Ieng Ha concluiu em sua decisão que, sob o comando de Chau, o Suncity “conduziu apostas ilegais para obter lucro ilegal por um longo tempo” e condenou o empresário a 18 anos de prisão.
O julgamento, iniciado em setembro, centrou-se em supostas apostas clandestinas no valor de 824 bilhões de HKD (aproximadamente R$ 550 bilhões) ao longo de oito anos.
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Por: G1
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