Mais cinco páginas de documentos confidenciais foram encontradas em uma sala adjacente à garagem da casa da família do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na cidade de Wilmington, no estado de Delaware, informou a Casa Branca neste sábado (14).
Esses documentos são da época em que Joe Biden era vice-presidente (2009-2017). Os papéis foram encontrados na noite de quinta-feira, depois da chegada do advogado da Presidência, Richard Sauber. A lei americana proíbe ex-presidentes e ex-vice-presidentes de manter documentos de Estado em sua possessão após o fim do mandato.
Essas novas páginas se somam a outros arquivos encontrados na residência da família do presidente, que a Casa Branca revelou na quinta-feira, e outros documentos confidenciais encontrados em novembro passado em um escritório de Washington.
Conforme a Casa Branca, os advogados não analisaram os textos por não terem as autorizações necessárias para consultá-los, e avisaram o Ministério da Justiça. Uma lei de 1978 obriga os presidentes e vice-presidentes americanos a enviar todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho para o Arquivo Nacional.
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante entrevista coletiva de imprensa para explicar documentos confidenciais do governo encontrados em sua garagem, em 12 de janeiro de 2023. — Foto: Andrew Harnik/ AP
Kevin McCarthy, o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos (órgão equivalente à Câmara dos Deputados), pediu, nesta quinta-feira (12), que o Congresso do país abra uma investigação após a descoberta de documentos oficiais confidenciais na residência particular do presidente Joe Biden e em outros locais.
Ele afirmou que o episódio dos documentos é “um novo passo em falso da administração Biden”.
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, nomeou um advogado especial, Robert Hur, para assumir a investigação sobre o potencial uso indevido de documentos classificados pelo presidente Biden.
Washington alega “erro” e fala de documentos tomados “inadvertidamente” por Biden.
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Por: G1
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