A reforma daria ao governo o controle sobre a nomeação de juízes para a Suprema Corte e permitiria que o Parlamento anulasse muitas decisões. A mudança está em curso, mas foi suspensa depois que israelenses foram às ruas para maiores protestos já vistos no país.
O governo diz que juízes ativistas estão exercendo funções que deveriam ser do Parlamento e afirma que a reforma é necessária para restaurar o equilíbrio entre o judiciário e os políticos eleitos.
Os críticos dizem que isso removerá os freios e contrapesos que sustentam um Estado democrático e entregará poder irrestrito ao governo.
Governo funciona mal, dizem pesquisas
Cinco meses após o início do mandato da coalizão de extrema-direita, 74% dos israelenses acham que o governo está funcionando mal, de acordo com uma pesquisa divulgada pela emissora pública israelense na sexta-feira.
Multidões se reuniram no centro de Tel Aviv no sábado em uma demonstração de desafio contra os planos que veem como uma ameaça existencial à democracia israelense.
O Canal 12 de Israel estimou que 110 mil pessoas se manifestaram apenas em Tel Aviv, com outras manifestações realizadas em cidades de todo o país.
A reforma planejada foi suspensa na tentativa de dar tempo ao presidente israelense Isaac Herzog, que tem mais um papel cerimonial, para intermediar um compromisso entre a coalizão e a oposição que poderia ver a legislação suavizada, mas até agora as negociações de compromisso não foram fruto nascido.
Os manifestantes agitaram as bandeiras israelenses azuis e brancas que se tornaram uma marca registrada dos protestos nos últimos três meses.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)