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A disputa está acirrada. Os candidatos são o advogado Sergio Massa, ministro da Economia, e o economista ultraliberal Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, fundado em 2021. Ambos chegam ao segundo turno com uma forte rejeição.
No primeiro turno, em outubro, Massa ficou em primeiro lugar, com 36,68% dos votos. Já Milei obteve 29,98%. A terceira colocada, Patricia Bullrich, teve 23,83% e agora apoia Milei.
As últimas pesquisas projetam uma eleição apertada, com empate técnico e ligeira vantagem numérica de Milei. O resultado deve sair a partir das 21h deste domingo.
Eleições na Argentina: Massa e Milei disputam segundo turno
Massa e Milei são candidatos antagônicos em muitas frentes, especialmente na economia. O governista defende a moeda nacional e algum envolvimento estatal na economia, e o oposicionista quer acabar com o Banco Central do país e promover a dolarização.
Veja, abaixo, quem são os dois candidatos e quais as principais propostas deles caso vençam a eleição.
Sergio Massa segura um leão de pelúcia durante ato de encerramento de campanha em uma escola de Buenos Aires, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Ministério da Economia da Argentina via Reuters
Representante da coligação peronista União pela Pátria, Sergio Massa é advogado, tem 51 anos e está há mais de 20 anos na política — já foi deputado estadual, deputado federal, prefeito, candidato a senador e, agora, é candidato a presidente pela segunda vez.
Massa se classifica como “peronista” — corrente política bastante ampla na Argentina que designa, basicamente, aqueles identificados com o ex-presidente Juan Domingo Perón.
O político teve uma relação instável com uma subcorrente do peronismo, o kirchnerismo, dos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner, tendo ocupado o importante posto de diretor do órgão responsável pelas aposentadorias e pensões no governo de Néstor. Depois, foi chefe de gabinete de Cristina, com quem chegou a romper em 2013, concorrendo contra ela nas eleições seguintes. A reaproximação se deu em 2019.
É o ministro da Economia do governo de Alberto Fernández, também peronista, desde agosto de 2022.
Durante a campanha eleitoral, Massa declarou em mais de uma oportunidade que pretende implementar um “governo de unidade nacional”, que incorpore não apenas partidos de oposição, mas também empresários, empreendedores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e acadêmicos.
“Quero ser presidente da união nacional, quero inaugurar uma nova etapa no país, com diálogo, convivência democrática e busca por consensos”, afirmou ele. “Sonho com um país em que deixemos para trás as diferenças e a polarização.”
Como ministro da Economia em um momento que a moeda argentina, o peso, sofre forte desvalorização e a inflação acumula 142,7% em 12 meses (maior taxa em 32 anos), Massa vem sendo questionado sobre como pretende resolver o problema da alta dos preços.
Em entrevista na última terça (15), ele afirmou que pretende “derrotar a inflação em 2024” por meio da recuperação das exportações.
Também disse que quer buscar o “déficit zero” por meio de mudanças na administração pública, redução dos gastos públicos e “unificação de empresas públicas”.
Em relação ao Fundo Monetário Internacional, Massa pretende rediscutir o programa de pagamento da dívida da Argentina.
A plataforma eleitoral de Massa submetida à Justiça Eleitoral é baseada em quatro pilares: novo pacto democrático, independência econômica, soberania popular e justiça social. Entre as principais propostas elencadas no documento oficial estão:
Saúde, educação e ciência:
Javier Milei, candidato à presidência da Argentina, em debate realizado em 8 de outubro de 2023 — Foto: Reuters/Agustin Marcarian/Pool
Milei, de 52 anos, se promove como um personagem de fora da política tradicional e diz que quer combater o que chama de “casta política” da Argentina.
Economista de formação, atuou no setor privado e foi professor universitário. Ganhou fama no país ao ser convidado para falar em programas de rádio e TV.
Em 2021, com um discurso inflamado “contra tudo e contra todos”, venceu sua primeira eleição para o cargo de deputado federal. Por seu radicalismo, analistas políticos o comparam a Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Nas eleições deste ano, o partido que ele fundou, A Liberdade Avança, foi o que mais cresceu no Legislativo, alcançando a terceira maior bancada no Congresso, com 38 deputados e 8 senadores.
A retórica inflamada é uma das características marcantes do economista ultraliberal, que fez das propostas econômicas suas principais bandeiras de campanha. Duas delas, em especial, são as consideradas mais polêmicas:
Durante a campanha eleitoral, ele também afirmou que quer promover uma desregulamentação para compra de armas pelos cidadãos e se colocou contra o aborto e a educação sobre questões de gênero nas escolas públicas.
No documento oficial enviado à Justiça Eleitoral, as principais propostas de Milei são:
Saúde, educação e tecnologia:
Por: G1
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