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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) negou o pedido da defesa de Pedroso de suspensão do processo e a instauração do incidente de insanidade mental, que consiste no procedimento de verificação da saúde mental do réu, por meio de perícia médica. A decisão também foi aceita pela Justiça do Estado.
De acordo com a decisão, os mais de 60 kg de cocaína encontrados na casa de Pedroso são avaliados em R$ 7,5 milhões, o suficiente para abastecer o comércio de drogas em toda a Baixada Santista.
Em 2021, a Polícia Civil apreendeu mais de 60 kg de drogas escondidas na mansão do médico, em Guarujá (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O g1 teve acesso ao inquérito policial, onde consta um relatório médico feito a partir de uma conversa com o médico e com familiares dele.
Segundo o documento, Pedroso disse que o vício em cocaína começou em 2018, quando viajou para trabalhar como médico na Copa do Mundo, na Rússia. Porém, os familiares negaram que ele tenha ido a trabalho e recordaram que o uso teve início após perder a mãe, há quatro anos.
No relato, o médico contou que o uso do entorpecente aumentou aos longo dos anos, mas se intensificou durante a pandemia, quando foi exposto a momentos dramáticos como médico na linha de frente do combate a Covid-19 e a perda de conhecidos. Em janeiro de 2022, teve uma overdose e passou a fazer tratamento, o que diminuiu o consumo. Em maio do mesmo ano, ele foi preso.
O MP-SP concluiu que não há qualquer indício de que o suposto vício em cocaína tenha influenciado na prática do crime. Além da quantidade de drogas encontradas ser o suficiente para abastecer o tráfico da região, os entorpecentes estavam embalados na forma de tabletes, o que indicam que seriam comercializados e não destinados a um simples e único usuário.
Ainda mais, o MP-SP destaca que, após a apreensão dos entorpecentes, o médico não compareceu para se defender, sendo localizado somente após ter sido preso por envolvimento na execução de um paciente no Hospital Santo Amaro (HSA).
Médico ortopedista foi preso por suspeita de envolvimento em execução de paciente, em Guarujá (SP) — Foto: Reprodução
O g1 tentou contato com o advogado responsável pela defesa de Pedroso para mais esclarecimentos, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a autoridade policial, as drogas estavam embaladas em formato de tijolos e foram encontradas dentro de malas de viagem, mochilas e um saco de tecido jeans. No total, foram apreendidos pouco mais de 53 kg de cocaína, 11,5 kg de crack e quatro celulares.
Médico suspeito de envolvimento na execução de paciente em hospital é preso
O médico também é suspeito de envolvimento na execução de paciente no Hospital Santo Amaro. O caso ocorreu no dia 24 de abril de 2022. As câmeras de monitoramento do hospital flagraram Pedroso no momento do crime (veja o vídeo no início da reportagem).
A vítima, identificada como Gilianderson dos Santos, de 37 anos, foi morta a tiros por dois homens. Eles seguiram o médico após uma breve saída do local. A ação durou menos de um minuto.
Por: G1
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