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Mercenários do grupo Wagner se preparam para ir à Belarus

today9 de julho de 2023 6

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Desde o motim entre 23 e 24 de junho, que viu os combatentes de Wagner tomarem brevemente uma cidade do sul da Rússia e marcharem em direção a Moscou, o paradeiro exato de Prigozhin e seus subordinados é desconhecido.

Pelo acordo que pôs fim ao motim, Prigozhin deveria se mudar para a Belarus e seus homens – alguns deles ex-presidiários – tiveram as opções de se mudar para o mesmo país, ingressar nas forças armadas regulares da Rússia ou ir para casa.

No entanto, o presidente belarusso, Alexander Lukashenko, disse na quinta-feira (6) que Prigozhin e milhares de seus combatentes ainda estavam na Rússia, levantando dúvidas sobre a implementação do acordo.



Anton Yelizarov, cujo nome de guerra é “Lotus”, foi citado no sábado por um canal do aplicativo de mensagens Telegram, dizendo que os combatentes estavam de férias até o início de agosto, por ordem de Prigozhin, antes de se mudarem para a Belarus.

“Temos que preparar bases, campos de treinamento, coordenar com os governos e administrações locais, organizar a interação com as agências policiais da Belarus e estabelecer a logística”, disse ele ao canal “Yevgeny Prigozhin on Telegram”.

A Reuters não pôde verificar a autenticidade da entrevista.

O próprio Prigozhin não tem aparecido nas últimas duas semanas. Ele não postou em seu canal preferido do Telegram – Yevgeny Prigozhin Press Service – desde 26 de junho, quando defendeu as ações amotinadas de seus combatentes.

Um conselheiro do Ministério da Defesa da Belarus disse, na sexta-feira (7), que ninguém do grupo Wagner havia visitado o campo militar abandonado que Lukashenko havia oferecido para uso dos combatentes.

Yelizarov disse que não houve nenhuma tentativa das forças de segurança da Rússia de “atingir” os combatentes de Wagner desde o motim.

Prigozhin, há muito crítico feroz do Ministério da Defesa da Rússia e dos chefes do Estado-Maior sobre a forma como lidam com a guerra na Ucrânia, disse que lançou sua “marcha da justiça” em Moscou para protestar contra a corrupção e a incompetência entre os altos escalões.

Questionado sobre os recentes ataques a Prigozhin na mídia estatal russa, Yelizarov disse que foram uma tentativa do corpo militar da Rússia de criar uma barreira entre o chefe mercenário e seus combatentes Wagner.

A tentativa falharia, disse ele, porque o próprio Prigozhin havia criado e moldado os lutadores de Wagner “quando o Estado não precisava de nós”. Yelizarov comparou Prigozhin e seus homens ao mítico Rei Arthur e seus Cavaleiros da Távola Redonda.

Esta semana, a TV estatal russa transmitiu imagens supostamente filmadas durante batidas policiais no escritório de Prigozhin em São Petersburgo e em um de seus “palácios”.

Ele disse que uma investigação contra Prigozhin ainda está em andamento, apesar do acordo de 24 de junho, segundo o qual as acusações criminais contra ele pelo motim fracassado foram retiradas.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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