Em 2010, um grupo de 33 mineiros chilenos ficou preso debaixo da terra durante 69 dias até serem resgatados com vida. Relembre o caso.
Luis Urzúa era o chefe de turno da mina San José, na região do Atacama, quando, em 5 de agosto de 2010, ocorreu o deslizamento da mina.
Urzúa foi o líder de seus companheiros enquanto estiveram sob a terra e também o último a subir na cápsula inventada “graças a todos os esforços, até internacionais, que o presidente fez”, afirmou ele na antiga sede do Congresso de Santiago, onde foram prestadas as homenagens a Piñera.
“Nosso resgate foi muito difícil, e hoje podemos agradecer que estamos vivos graças ao que ele (Piñera) fez por nós”, disse Urzúa.
Urzúa disse que anos depois do resgate, ele e Piñera seguiram em contato: “Também andei com ele de helicóptero, era sua paixão, sua vida”, afirmou.
“Piñera me permitiu conhecer meu filho, que agora tem 13 anos e era recém-nascido naquela época. Agradeço pelo que fizeram, também aos trabalhadores e aos socorristas que nos procuraram”, disse Richard Villarroel.
Piñera foi presidente em dois mandatos não consecutivos, de 2010 a 2014 e, anos depois, de 2018 a 2022. Ele morreu afogado na terça-feira ao cair de helicóptero em um lago.
Além de Urzúa, outros três mineiros, Juan Carlos Aguilar, Richard Villarroel e Esteban Rojas, também fizeram guarda de honra no velório de Estado, que mobilizou centenas de pessoas que visitam desde a tarde de quarta-feira o caixão com o corpo do ex-presidente.
Funeral de Sebastián Piñera, em Santiago, no Chile nesta quarta-feira (7). — Foto: Pablo Sanhueza/Reuters
A viúva de Piñera, Cecilia Morel, e quatro filhos do ex–presidente receberam os votos de pêsames no velório.
Morel estava com Piñera, os filhos e os netos na casa de veraneio no Lago Ranco quando ocorreu o acidente.
Ela agradeceu ao presidente Gabriel Boric pelo carinho, respeito e pela realização do funeral de Estado e “a todas as pessoas, de todos os lugares do Chile, que vieram. Foi muito emocionante e muito merecido para Sebastián”, disse.
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Por: G1
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