Ao g1, o advogado Rui Elizeu, responsável pela defesa do vereador e do filho, informou que, além de ter acionado o MP e a Corregedoria da PM, entrou com um pedido de medida protetiva contra os policiais militares.
O advogado disse que o objetivo é proteger os clientes, já que, segundo ele, os PMs ameaçaram Tiago e Guilherme, dizendo que conhecem o local em que moram e trabalham. Elizeu ressaltou que, na quinta-feira (22), os agentes foram vistos rondando o vereador na tentativa de intimidá-lo.
O MP-SP informou que a Promotoria de Justiça de São Vicente (SP) recebeu a denúncia na última terça-feira (20), solicitou os registros da ocorrência à autoridade policial e encaminhou um pedido de informação sobre o caso à Corregedoria da PM.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que as investigações estão sendo realizadas pelo 2º Distrito Policial de São Vicente (SP) e pela Corregedoria da PM com o objetivo é esclarecer os fatos.
“Desvios de conduta e excessos não são tolerados e todas as denúncias são rigorosamente investigadas”, afirmou a SSP-SP, por meio de nota.
Laudo médico comprova lesão corporal sofrida por Guilherme — Foto: Arquivo Pessoal
No último dia 15, Guilherme Silva Peretto estava levando peças de roupa para uma costureira quando foi surpreendido pela abordagem violenta de uma equipe policial. “Um bateu nas minhas pernas, o outro me enforcou e o outro me deu um tapa no rosto. Os três fizeram agressões e xingaram”, explicou o jovem.
Segundo Guilherme, ele questionou o motivo das agressões e tentou dizer que trabalhava por perto, mas não foi ouvido e, por isso, começou uma discussão. Ele foi reconhecido e, desta forma, o pai, o vereador Tiago Peretto (PL), ficou sabendo e foi até o local.
Todos foram encaminhados para o 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, onde o caso foi registrado como desobediência e lesão corporal. De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais disseram que desconfiaram do jovem, pois ele apenas abriu e fechou a porta do carro, sem desembarcar.
Foi realizada uma busca pessoal e veicular, mas nada de ilícito foi encontrado. Além disso, também não foi localizada nenhuma pendência criminal contra Guilherme, que nega a descrição dada pelos policiais e garante que não tentou fugir.
Um laudo apresentado pela família consta que Guilherme sofreu “lesão corporal na região do pescoço compatível com tentativa de estrangulamento ou esganadura”.
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G1 Santos.
Por: G1
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