Andréa Carriço conta que chegou na praia, por volta das 2h30 de quinta-feira (24), e ficou em uma barraca de praia, próximo ao bairro Gonzaga, no canal 3. “Eu coloquei a minha cadeira no chão e pedi para o rapaz da barraca colocar um guarda-sol para mim e estava esperando ele montar”, contou.
Na sequência, Andréa percebeu que a mulher que estava no guarda-sol ao lado, estava fazendo movimentos como se tivesse com ânsia de vômito. “Perguntei se ela precisava de ajuda. A mãe estava com um pratinho na mão e disse que a filha tinha se engasgado com um pedaço de carne. Ela [vítima] estava com os olhos esbugalhados”, conta.
Andréa disse ainda que tentou fazer a manobra de Heimlich, usada quando a pessoa está engasgada e não consegue se comunicar ou respirar. “Eu tentei fazer a manobra, mas como eu sou baixa, eu não consegui. Foi então que eu liguei para o Corpo dos Bombeiros e expliquei o que estava acontecendo, na tentativa de eles me ajudarem”.
A mulher conta que os funcionários da barraca chamaram os bombeiros que ficam no posto de atendimento na praia, para tentar ajudar a vítima. Segundo ela, três agentes foram socorrer a mulher. “Eles fizeram umas cinco ou seis vezes a manobra e só depois a mulher conseguiu vomitar o pedaço de carne, que deveria ter uns cinco ou seis centímetros”, explicou.
O Grupamento de Bombeiros Marítimos informou que um guarda-vidas que estava pelo setor na prevenção aos banhistas e foi solicitado por um ambulante local, relatando que uma mulher havia se engasgado com um pedaço de carne. Com o apoio de mais dois guarda vidas municipais, na barraca, foi realizada análise primária que constatou o engasgamento, sendo necessário realizar a manobra de Heimlich.
Andréa explicou ainda que, após os bombeiros retirarem a carne, a vítima foi colocada em uma cadeira até normalizar a respiração. “Se ela estivesse sozinha, ela não teria conseguido sobreviver. Todo mundo deveria saber fazer essa manobra. Os bombeiros foram maravilhosos”.
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