As duas mulheres, ambas brasileiras, foram detidas como parte de uma investigação por homicídio e contaram à polícia que transportaram drogas para a França agindo como “mulas”. Segundo elas, a brasileira morta também era “mula”. O principal suspeito do assassinato também faria parte da mesma rede de narcotráfico e está foragido.
O caso teve início no último sábado, quando o corpo de uma brasileira de cerca de 40 anos foi encontrado em um hotel na cidade de Paris. A vítima, que estava hospedada no local havia uma semana, apresentava um ferimento profundo no pescoço, na altura da carótida, segundo uma fonte policial.
No dia seguinte, as duas suspeitas brasileiras foram presas em um aeroporto de Paris. Na presença de uma juíza, elas explicaram a atividade que exerceram, segundo elas, pela primeira vez.
Uma das brasileiras tem 27 anos, e a outra, 37. A primeira relatou problemas econômicos depois que uma chuva destruiu sua casa. A segunda afirmou que tem uma dívida com uma pessoa e sofre ameaças por isso.
Mulheres expostas a riscos
Segundo a promotora, o caso tem dois objetivos: encontrar o autor do crime e todos os coautores do tráfico de drogas. Há outras pessoas identificadas que falta prender.
A promotora disse que as duas mulheres presas estão expostas “a um risco bem importante de sofrerem retaliação” no Brasil, por envolvimento em uma rede “com pessoas muito perigosas”, o que constitui um motivo a mais para manter a sua prisão provisória “enquanto a investigação avança”.
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Por: G1
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