É muito triste um país chorar seus mártires; mas a manifestação na Avenida Paulista, neste domingo (26), em desagravo ao patriota Cleriston Pereira da Cunha, lavou a alma de todos os brasileiros que não aceitam a chamada “ditadura da toga”. Pois, por causa dela, milhares de brasileiros foram presos em decorrência dos eventos de 8 de janeiro, sem individualização de conduta. Também, estes teriam de responder à Justiça de primeira instância, e não diretamente ao STF, por não possuírem foro especial.
Sendo assim, é fácil concluir que essas prisões de cidadãos de bem, de pais e mães de famílias, claramente redundariam num esgotamento das resistências físicas, resultando em morte, como de fato ocorreu.
Veja, a morte de Cleriston foi prevista pelos médicos em fevereiro, devido às suas comorbidades: pressão alta e diabetes. Mas, mesmo assim, foi-lhe negada a liberdade.
Neste domingo, diversas autoridades militares, civis e eclesiásticas estiveram presentes e muitas discursaram com veemência, denunciando abuso de autoridade contra presos indefesos acusados de tentativa de golpe de Estado sem portarem armas. Ou seja, sem o mínimo possível para consumação de um golpe. Isso foram só falácias de quem criou narrativas intimidatórias a todos os brasileiros que hoje vivem o medo de represálias.
O “interessante” é que, logo após a morte de Cleriston, foram colocados em liberdade vários outros presos do 8 de janeiro, numa clara evidência de que essas prisões são desnecessárias, para não dizer ilegais. Portanto, manifestações como as que tivemos na Avenida Paulista são fruto de um desgaste das instituições perante a opinião pública. Até porque o povo assistiu, durante quase um ano, ao alerta de grandes juristas que, em unanimidade, denunciam a ilegalidade dessas prisões políticas.
Finalizo agradecendo a Deus por encorajar o povo a enfrentar injustiças e denunciar ao mundo as ações do judiciário que contrariam os diplomas legais. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todo povo patriota deste país.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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