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“Trata-se de um claro retrocesso em comparação com a posição constante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança desde o início da guerra”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por meio de um comunicado de seu gabinete.
O cessar-fogo aprovado nesta segunda-feira prevê uma pausa no conflito durante o mês do Ramadã, o período sagrado para os muçulmanos — que começou dia 10 e termina em 9 de abril. A ONU não tem poder coercitivo, mas secretário-geral da entidade pediu para governo israelense acatar decisão do conselho. Veja os detalhes da resolução abaixo.
Netanyahu também cancelou uma visita de sua delegação aos Estados Unidos que iria ocorrer nos próximos dias, dizendo que a abstenção de seu aliado e a consequente aprovação do cessar-fogo prejudicam a ofensiva de Israel contra o Hamas e os esforços para libertar os reféns em poder do grupo terrorista.
Nessa visita aos EUA, o primeiro-ministro israelense iria a Washington discursar no Senado americano e conversar sobre a ofensiva a Rafah, cidade de Gaza fronteiriça com o Egito, onde mais de 1 milhão de palestinos estão refugiados.
Os Estados Unidos têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, mas não o utilizou desta vez. Maior aliado de Israel, os EUA se opunham sistematicamente ao termo “cessar-fogo” nas resoluções da ONU e chegaram a vetar outros três textos desse tipo na ONU desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
O governo do presidente Joe Biden está “perplexo” pelo cancelamento da visita de Netanyahu ao país, segundo o porta-voz do governo dos EUA para assuntos de segurança, John Kirby.
“Parece que o gabinete de Netanyahu tenta transmitir a sensação de que há um desacordo, quando eles [Israel] não precisam disso”, afirmou Kirby. Além disso, o porta-voz disse que “não há uma mudança na posição” dos EUA com a abstenção no Conselho de Segurança da ONU.
O cessar-fogo aprovado nesta segunda (25) no Conselho de Segurança da ONU foi elaborada por um grupo de dez países com assento rotativo no Conselho e liderada por Moçambique. A resolução é a primeira a ser aprovada sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Israel promove uma ofensiva militar no território palestino desde que terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram centenas de pessoas, em outubro de 2023.
A aprovação, no entanto, não é uma solução para a guerra. O desafio agora é garantir que os atores envolvidos nela – o governo de Israel e o grupo terrorista – cumpram as determinações exigidas no texto da ONU.
Isso porque, embora as resoluções do Conselho de Segurança sejam juridicamente vinculativas, na prática acabam ignoradas por muitos países.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu que o governo israelense acatasse a decisão do conselho.
ONU exige cessar-fogo imediato em Gaza
A resolução também pede a “libertação imediata e incondicional de reféns” e trata da “necessidade urgente de expandir o fluxo” de ajuda humanitária para Gaza.
Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, nenhum país votou contra a medida. Houve 14 votos a favor e uma abstenção, dos Estados Unidos.
O Conselho de Segurança é formado por 15 países: cinco com assento permanente (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e dez rotativos (Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coréia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça).
A resolução consolidava uma mudança de orientação de Washington na guerra entre Israel e o Hamas. Os EUA, um dos cinco países que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, vinham barrando propostas de cessar-fogo.
A resolução apresentada pelos EUA pedia “um cessar-fogo imediato e sustentado”. Veja alguns pontos do rascunho do texto, que não passou no conselho da ONU:
Por: G1
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