De acordo com o Hamas, já são 35.091 mortos e 78.827 feridos desde outubro, quando Israel declarou guerra ao grupo.
O número foi alcançado em meio a uma série de operações das Forças de Defesa de Israel em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, em meio a uma intensa condenação internacional.
Palestinos aguardam para receber comida de cozinha comunitária em Deir el-Balah, na região central de Gaza — Foto: AFP
Para justificar a invasão na cidade, Israel afirma que Rafah é o último bastião do Hamas na Faixa de Gaza e, portanto, o último front de batalha para completar sua guerra contra o grupo terrorista.
A cidade havia se tornado o último refúgio para palestinos deslocados de outras cidades que haviam sido alvo de bombardeios e operações terrestres israelenses em Gaza.
Cerca de 300 mil palestinos já fugiram de Rafah até a madrugada deste domingo (12), estima a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).
A ONU considera que esses palestinos estão sendo submetidos a um deslocamento forçado e é contra essa prática. A entidade bilateral e a comunidade internacional criticam a incursão israelense na cidade por conta das possíveis implicações humanitárias aos refugiados na região. Um relatório do Departamento de Estado dos EUA diz que Israel pode ter violado lei humanitária internacional em Gaza.
Os Estados Unidos, maior aliado de Israel, são contra uma operação em larga escala do exército israelense em Rafah porque não houve um plano humanitário adequado para a população que se refugiou na cidade durante a guerra, segundo o porta-voz da Secretaria de Estado, Matthew Miller.
Israel e Hamas estão em guerra desde o dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista atacou o território israelense deixando cerca de 1.200 mortos. Em resposta, as Forças de Defesa de Israel realizam uma ofensiva na Faixa de Gaza para eliminar o grupo, o que causou a morte de quase 35 mil palestinos até o momento, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)