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Para a China, Taiwan é uma província rebelde que segue fazendo parte de seu território. Já para o governo de Taiwan, a ilha é um estado independente, gerido por uma Constituição própria, e por décadas foi considerada o próprio governo chinês, no exílio.
Isso porque os atuais governantes de Taiwan foram os inimigos derrotados pelos comunistas que governam atualmente a China (entenda mais abaixo).
Nessas eleições, o governo chinês tinha como favorito o candidato do principal partido da oposição, Kuomintang (KMT), Hou Yu-ih, que admitiu a derrota para Lai Ching-te.
Lai Ching-te, presidente eleito de Taiwan — Foto: Ann Wang/Reuters
Ex-colônia holandesa e controlada pelo Japão até a Segunda Guerra Mundial, Taiwan foi tomada pela China em 1945, diante da derrota dos japoneses na guerra.
Após a Segunda Guerra, uma guerra civil começou na China, entre as tropas de Chiang Kai-shek, que eram capitalistas, e as de Mao Tse-tung, comunista.
Em dezembro de 1949, Chiang Kai-shek, derrotado, se refugiou em Taiwan com suas tropas e apoiadores. Lá, o líder nacionalista formou um governo próprio, chamado de China Nacionalista, que ele afirmava ser o verdadeiro governo chinês, e não a República Popular da China, comunista, que havia vencido e governa o país até hoje.
Ao longo das últimas décadas, no entanto, ambas as partes “estacionaram” suas causas: nem Pequim tentou invadir a ilha, nem Taipei seguiu adiante em seus planos de se tornar independente.
China realiza exercícios de disparo de mísseis na costa leste de Taiwan
A postura coincidiu com a chegada ao poder, nos Estados Unidos, do democrata Joe Biden, que constantemente se manifesta a favor da independência de Taiwan, um assunto que seu antecessor, Donald Trump, quase não tocava.
Atualmente, Taiwan, que tem cerca de 23 milhões de habitantes e é localizada na costa leste da China, tenta ser uma economia vibrante e moderna, mas esbarra nas pressões de Pequim.
Isso porque o governo chinês, além de aumentar os exercícios e provocações militares perto da ilha, também faz forte pressão para isolá-la do mundo: Pequim condiciona suas operações e relações com qualquer parceiro comercial à exclusão de qualquer tipo de vínculo com Taiwan, principalmente o reconhecimento da ilha como independente.
Por: G1
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O Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan, que é contra a unificação da ilha com a China, venceu a eleição presidencial neste sábado (13). Lai Ching-te, atual vice-presidente, saiu vitorioso de um pleito definido pela China como uma escolha entre a guerra e a paz. Em seu primeiro pronunciamento após a vitória, Lai disse estar determinado a "proteger Taiwan das ameaças e intimidação da China" e afirmou que "o povo […]
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