Ônibus de municipais de São Vicente quebram após dias em operação
Em menos de três dias de operação, ônibus da Santa Cecília Turismo LTDA (Sancetur), que faz o transporte municipal em São Vicente, no litoral de São Paulo, apresentaram problemas técnicos e tiveram que ser retirados de circulação. A empresa começou o serviço no município, na última segunda-feira (1º), após um contrato emergencial ter sido fechado com a prefeitura.
A reportagem teve conhecimento de quatro veículos quebrados ao longo desses dias. Não há detalhes dos problemas técnicos nos coletivos, mas dois apresentaram falhas perto da Avenida Antônio Emmerich, um na Avenida Angelina Pretty e um na Avenida Ulisses Guimarães. A Prefeitura confirmou apenas três casos, um em cada via.
O veículo quebrado da Avenida Angelina Pretty causou uma grande fila de passageiros ao lado do ônibus por volta de 11h. Já um dos ônibus quebrados próximo a Avenida Antônio Emmerich causou congestionamento na via, que faz divisa com Santos (veja o vídeo acima).
Ao g1, o locutor Bruno Copertino afirmou que passou pela Avenida Haroldo de Camargo, quase na esquina com a Avenida Antônio Emmerich, na última terça-feira (2) quando viu um veículo parado, com um cavalete de trânsito.
Ele chegou a registrar em vídeo a situação e como isso afetou o trânsito. O veículo quebrou, por volta de 19h30 e, segundo Copertino, mais de meia hora depois, o ônibus ainda estava no local. “Fui em um evento e parei para gravar. Eu fico revoltado com isso”.
Já Andréia Lamaisom, de 51 anos, passou de carro pelo mesmo local, logo quando o veículo quebrou. “Me sinto assustada com tudo isso, não é possível que contrataram uma empresa que parece pior que a última”.
Ônibus de nova empresa de transporte de São Vicente (SP) quebra após três dias em operação. — Foto: Divulgação/ São Vicente Mil Grau
A Prefeitura de São Vicente confirmou ter sido notificada sobre os problemas técnicos nesta terça-feira (2) e afirmou que foram casos “pontuais”. Segundo a administração municipal, os ônibus foram imediatamente substituídos por outros veículos da empresa Sancetur.
“Falhas técnicas são normais, mas é preciso destacar o ponto positivo, já que o contrato emergencial com a nova prestadora do serviço de transporte municipal prevê uma frota de 70 veículos, com mais 5 de reserva, permitindo a rápida substituição, como ocorreu ontem, minimizando os prejuízos aos usuários do sistema. Isso é algo que sequer existia com a antiga empresa que operava no Município”, informou a prefeitura, por meio de nota.
A administração municipal ainda ressaltou que de acordo com o contrato, os ônibus da Sancetur devem ter, no máximo, oito anos de fabricação.
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