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Entretanto, na semana passada o Dr. Johannes Niessen, presidente da Associação Alemã de Médicas e Médicos dos Departamentos de Saúde Pública, propôs que a sesta fosse adotada oficialmente em seu país, a Alemanha. Motivo: a intensa onda de calor que atingiu não só a Europa, mas todo o hemisfério norte durante o mês de julho deste ano, considerado o mais quente de toda a história humana.
A temperatura média do planeta subiu dos tradicionais 15 graus para inacreditáveis 17,5°, um salto que prenuncia catástrofes globais inclusive em breve.
As ondas extremas de calor vem se tornando mais intensas e comuns em todo o hemisfério norte e particularmente na Europa, um continente que vem se aquecendo mais rapidamente do que os outros.
As explicações reúnem elementos muito diversos, desde o crescimento de zonas urbanas em áreas antes rurais, até a permanência de uma corrente de vento do Atlântico para o continente, a muitos quilômetros de altura, que facilita a existência de bolhas de ar quente na superfície terrestre.
Mas sobre e sob todos esses elementos paira a atividade humana industriando o aquecimento global.
Oficialmente a temperatura mais alta registrada na Europa aconteceu na Sicília, em 2021: 48,8 graus Celsius. Entretanto, medidas não oficiais, mas confiáveis, já registraram até 50 graus ou um pouco mais, como na cidade de Atenas, neste verão. O calor excessivo tem castigado mais o sul do continente: Portugal, Espanha, o sul da França, a Itália, a Grécia e o mar mediterrâneo. Seus efeitos, entretanto, se estendem mais para o norte, com cidades como Paris e Berlim registrando temperaturas de quase 40 graus.
E o fenômeno é mundial: da costa oeste dos Estados Unidos às planícies da Ásia central proliferam as ondas de calor que duram semanas a fio.
A cidade de Phoenix, no estado do Arizona, nos EUA, registrou a fantástica temperatura mínima de 36 graus numa das madrugadas deste mês.
Grécia pode ter fim de semana mais quente dos últimos 50 anos
Segundo especialistas médicos, o calor excessivo pode ter efeitos devastadores sobre o corpo humano, provocando desidratação, ataques cardíacos, doenças nos rins e outras cardio-vasculares, além da perda do dono, caso as altas temperaturas se prolonguem durante a noite.
O verão europeu, com dias muito longos e noites muito curtas, potencia tais efeitos. A recomendação é comer porções pequenas muitas vezes durante o dia e tomar mais de dois litros de água a cada 24 horas, conforme o peso e o tamanho da pessoa.
Porém, outros hábitos devem mudar. Na Itália e na Espanha há negociações entre sindicatos, empresas e governos para mudar os horários de trabalho. Na Itália já há empresas da construção civil que adotam o horário das seis da manhã às duas da tarde.
Na Espanha e na Grécia a sesta é definida oficialmente, com os estabelecimentos comerciais e até escritórios fechando duas ou três horas durante a tarde. O hábito de estende a Portugal, ao sul da França, à Itália e até à Rússia, durante os meses de verão.
A palavra “siesta”, sesta em português, “sieste” em francês e também “siesta” em italiano e em romeno, tem origem na expressão latina hora sexta, que designação o meio-dia no horário canônico romano, durante a Idade Média. A hora prima correspondia às seis horas da manhã, depois das matinas, antes do amanhecer e da laudes, no amanhecer, quando determinadas orações deveriam ser feitas, como nas vísperas depois do pôr do sol e nas completas, ou nove da noite.
Os benefícios da sesta para a saúde são muitos: ajuda a estabilizar a pressão, diminui o estresse e a propensão a doenças cardio-vasculares, além de proteger quem a pratique da exposição ao sol e ao calor nas horas mais quentes do dia.
Assim, não se surpreenda se em breve, ao chegar à Alemanha, você receba um convite para seguir o horário da “Mittagsschlaf”, sesta, em alemão.
Por: G1
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