Pelo menos 20 migrantes africanos estão desaparecidos neste sábado (8), depois que seu barco afundou na Tunísia enquanto tentavam cruzar o Mar Mediterrâneo em direção à Itália.
A guarda costeira resgatou outras 17 pessoas na cidade de Sfax, no sul do país, do mesmo barco, duas das quais estão em estado crítico, disse o juiz do tribunal de Sfax, Faouzi Masmousdi.
Nas últimas semanas, dezenas desapareceram e morreram em repetidos acidentes de afogamento na costa da Tunísia.
A Tunísia substituiu a Líbia como o principal ponto de partida para pessoas que fogem da pobreza e dos conflitos na África e no Oriente Médio na esperança de uma vida melhor na Europa.
A Guarda Nacional disse na sexta-feira que mais de 14 mil migrantes, a maioria da África subsaariana, foram interceptados ou resgatados nos primeiros três meses do ano enquanto tentavam cruzar para a Europa, cinco vezes mais do que os números registrados no mesmo período do ano passado.
Mar Mediterrâneo é usado como passagem de embarcações precárias e lotadas — Foto: Juan Silva/Arte g1
A tragédia já é considerada um dos piores desastres migratórios da história recente da Europa.
Uma vista aérea da praia de Steccato di Cutro, onde restos do barco da Turquia foram encontrados — Foto: Luigi Navarra/AP
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