Um admirador de Pelé já está posicionado ao redor do Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, para ser o ‘primeiro da fila’ a prestar homenagem ao Rei do Futebol, em velório que está previsto para começar às 10h de segunda-feira (2). Ao g1, o pintor Emílio Carmo de Lima, de 58 anos, contou que viajou cerca de 79 quilômetros e vai dormir no local para cumprir um pedido da mãe, que morreu há seis meses.
Emílio mora em Casa Verde, na capital, e viajou de ônibus até Santos, no litoral de São Paulo. Ele contou que chegou no município às 16h40, e foi andando da rodoviária até o estádio, em um trajeto de aproximadamente 3,5 quilômetros.
“Foi um pedido da minha mãe, Luiza Maria de Lima, que morreu há seis meses. Ela não conheceu a Vila Belmiro”, disse Emílio, que vestia uma camisa do Santos FC e segurava uma foto da familiar.
Pintor vai dormir na ‘fila’ para prestar última homenagem a Pelé — Foto: Marcelo Luís/A Tribuna Jornal e Arquivo/Prefeitura de Santos
O fã do Atleta do Século acrescentou que, para aguentar as horas que passará na fila, trouxe uma bolsa com lanche, suco e muitas fotos e recordações.
“A gente perdeu uma pessoa muito especial para a torcida do Santos, que deu muitas alegrias para a gente. Mas, acho que todas as torcidas sentem, porque o Pelé não era só do Santos, era do Brasil e do mundo inteiro. Quem não torceu por ele?”, finalizou.
Pelé estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro, onde tratava de um tumor no cólon.
O quadro sofreu agravamento no dia 21 de dezembro, quando o boletim médico indicava “progressão oncológica”, com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.
O velório de Pelé acontece entre meia-noite desta segunda-feira (2) e 12h de terça-feira (3), no estádio do Santos Futebol Clube, o Urbano Caldeira, na Vila Belmiro.
O sepultamento do Atleta do Século será no Memorial Necrópole Ecumênica, no bairro Marapé, também no município, entre meia-noite e 18h de terça.
Entre Tostão e Jairzinho, Pelé comemora gol contra a Tchecoslováquia, com seu famoso ‘soco no ar’, na Copa de 1970. Brasil venceu por 4 a 1 — Foto: DIVULGAÇÃO/ CBF
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