Uma comerciante, de 41 anos, registrou um boletim de ocorrência contra o marido, contra quem também tem uma medida protetiva, relatando que ele invadiu a casa onde vivem e furtou o cachorro do casal. O caso ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, nesta segunda-feira (18), não há notícias sobre o paradeiro do suspeito.
A mulher é casada há 14 anos, está em processo de separação e contou que o marido se aposentou há três meses, quando as agressões sofridas se intensificaram. Em 1º de março, inclusive, ela informou ter conseguido uma medida protetiva de urgência após relatar ter sido espancada na casa da mãe dela, em fevereiro. (Veja mais abaixo).
Com a medida, o homem ficou proibido de se aproximar e teve que sair de casa. Aline trocou a fechadura, mas, no último dia 6, ao chegar do trabalho descobriu que ele havia entrado no imóvel e levado diversos eletrodomésticos, a televisão avaliada em R$ 3,4 mil e o cão chamado ‘Alvo’.
“Quando eu voltei, ele tinha simplesmente chamado o chaveiro, aberto a minha porta, recolhido meus bens materiais, televisão, muita coisa, e levado o meu cachorro”, afirmou. “Ele é sem limites, se acha o próprio Deus”.
‘Sabia que ia me fazer muito mal’
A medida protetiva saiu no final de fevereiro, depois que a vítima de agressões registrou um boletim de ocorrência e passou por exame de corpo de delito.
Ela contou à equipe de reportagem ter sido espancada na casa da mãe, enquanto a ajudava na recuperação de uma cirurgia no joelho. “Ele estava alterado, bêbado, muito bêbado, e me agrediu”.
“Começou a me dar muita porrada, muita porrada na cara. Cuspiu na minha cara, me chamou de vagabunda, palavras bem ofensivas. Machucou meus braços, cortou meu braço, machucou minha costela”, recordou.
Mulher ficou com braços feridos após agressões em Praia Grande (SP). — Foto: Arquivo pessoal
Segundo a mulher, no mesmo dia em que levou Alvo embora, o companheiro ainda foi até a fábrica onde ela produz artefatos de concreto e roubou várias ferramentas, incluindo um martelete de R$ 1 mil.
“Quando eu procurei a advogada para me representar, eu falei que não estava nem muito preocupada com os bens materiais. Na verdade, o que eu queria era o meu cachorro. Porque eu peguei ele bebezinho, ele mamava na mamadeira. E ele [marido] pegou, realmente, somente porque sabia que isso ia me fazer muito mal”.
A equipe de reportagem tentou localizar a defesa do homem, mas não obteve sucesso até a última atualização da reportagem.
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