A Polícia Civil apreendeu aproximadamente 600 celulares durante uma ação para prevenir e reprimir crimes patrimoniais em Guarujá, no litoral de São Paulo. Conforme divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP), neste domingo (11), também foram apreendidas peças de reposição sem origem declarada em duas lojas que funcionam como assistência técnica na cidade.
As apreensões aconteceram no sábado (10), em lojas no Jardim Praiano e na Vila Baiana. As ações tiveram apoio dos agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e membros do Grupo de Operações Especiais (GOE), que estão na região para reforçar a Operação Verão.
Os dois proprietários das lojas, de 23 e 43 anos, foram indiciados pelo “emprego de componentes usados”, ainda segundo a pasta.
De acordo com a SSP-SP, a equipe investiga estabelecimentos comerciais que atuam no ramo de assistência e troca de peças de celulares de maneira informal. A Polícia Civil afirmou que há indícios de possível envolvimento na receptação de aparelhos celulares e outros eletrônicos furtados ou roubados.
Polícia apreende mais de 600 celulares e peças usadas em operação no litoral de SP — Foto: Divulgação/SSP-SP
No Jardim Praiano, os investigadores encontraram dezenas de peças, carcaças usadas e celulares pertencentes a terceiros. Os aparelhos, segundo a SSP-SP, estavam em processo de reparo, com o uso de componentes usados. O proprietário do estabelecimento não apresentou qualquer documento que atestasse a origem dos produtos e, por conta disso, foi conduzido à delegacia.
Também foram apreendidos diversos componentes que, segundo a Polícia Civil, são resultado do desmonte de aparelhos celulares de origem desconhecida. De acordo com a SSP-SP, contra o estabelecimento havia o registro de um boletim de ocorrência por apreensão de celular identificado como produto de furto em Araraquara, no interior de São Paulo.
Em outra loja, na Vila Baiana, os agentes encontraram mais de 120 celulares e aproximadamente 500 acessórios, peças e carcaças de reposição usados para os aparelhos. O proprietário não apresentou documentação comprovando a origem do material, segundo a SSP-SP.
Os objetos localizados nas duas ocorrências foram apreendidos e encaminhados para a perícia, com o objetivo de identificação e individualização dos materiais, permitindo consultas detalhadas sobre a existência de pendências ou registros criminais.
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