Segundo Rosângela, que mora em Peruíbe, no litoral de São Paulo, os gastos com a alimentação da porca chegam a R$ 400 por mês. A família conta com a ajuda de outras pessoas, incluindo o feirante que doa tomates – um dos alimentos preferidos da ‘Lilica’, que está com 5 anos.
Porca que viralizou ao ser comprada por engano como se fosse ‘mini’ ultrapassa os 300 kg em Peruíbe (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Entre os vegetais e frutas que o animal mais gosta, estão: goiaba, milho verde, batata doce. “Tem tempo que ela nega [as coisas]. Agora ela está negando banana. O pessoal me dá banana e, às vezes, ela não quer. É desaforada, pega a banana e cospe”.
O animal faz duas refeições de 4 kg por dia. “O tomate e a batata doce ela não nega de jeito nenhum. Caqui ela adora, [mas] não come: melão, melancia, pera e mamão”.
Rosângela acredita que tenha deixado ‘Lilica’ mal acostumada. “Desde nenenzinha não sabia o que dar para ela. Dei o melhor e, agora, ela não come qualquer coisa não. Toda semana vou à feira e trago caixa de tomate. Se não fosse o feirante ajudar, estava ferrada. É muito gasto”.
Lilica de 5 anos mora em Peruíbe e pesa mais de 300 kg. — Foto: Arquivo pessoal
A pescadora afirmou que gostaria de conseguir alimentar ‘Lilica’, que está com ela há 5 anos, com ração especial para porco, mas que não tem condições financeiras.
Ela até disse que, caso alguma fábrica realizasse doação, o animal poderia servir como personagem à propaganda. Além da porca, Rosângela tem oito gatos e quatro cachorros em casa.
‘Lilica’ foi comprada há aproximadamente 5 anos como um mini porco. Ao g1, Rosângela contou que viu a irmã do animal na casa de uma amiga, se apaixonou e foi convencida a comprar, já que havia a promessa de que não cresceria.
“O moço [vendedor] me enganou, falou que ela ia ficar pequena. Ela era o filhote menor que tinha. Peguei como mini porco”, explicou.
‘Lilica’ foi comprada por engano como se fosse ‘mini porco’, cresceu e hoje pesa mais de 300 kg em Peruíbe (SP) — Foto: Reprodução
Com o passar do tempo, a mulher percebeu que o bicho continuou a crescer. “Ela foi crescendo, crescendo, e fui vendo que de mini porco não tinha nada. Agora, está esse ‘monstro'”, brincou.
Mesmo com todo esse tamanho, a porca é criada dentro de casa, como animal de estimação, e divide o quarto com Rosângela e o marido. ‘Lilica’ tem o próprio colchão, dorme com o ventilador ligado para se refrescar e chega a ser mais adestrada que os cachorros da família, pois faz as necessidades no lugar certo, e aprendeu a voltar do passeio sozinha.
Lilica foi comprada como um mini porco, mas ficou gigante — Foto: Arquivo pessoal
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